Reserva Extrativista Rio Cajari
Na Resex do Rio Cajari, no Amapá, a população tradicional faz a exploração sustentável do açaí e da castanha-do-brasil. Além dessas atividades, há projeto que prevê o manejo de fauna silvestre, especificamente da queixada (porco-do-mato), ainda sob análise quanto à viabilidade.
Os comunitários estão organizados por meio da Associação dos Trabalhadores do Alto Cajari – (ASTEX-CA).
O açaí é um fruto da palmeira açaizeiro ou açaí-do-pará (Euterpe oleracea Mart). A polpa concentra um sabor forte, marcadamente ácido, e é muito usada na preparação de refrescos, sorvetes, geléias, mingaus e até refrigerante. Dela pode ser feito ainda o vinho do açaí, comum na culinária do Pará, ou mesmo servir na preparação de peixes e charque. Altamente energético e nutritivo, o açaí é rico em vitamina E, combate os radicais livres, contém ferro, cálcio, fósforo, fibras e pigmentos antocianinos que atuam no organismo como antioxidantes.
A castanha-do-brasil, uma das produções dos extrativistas, está incluída na Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) como vulnerável, pelo desmatamento que ameaça a espécie. Esta semente é altamente consumida pela população in natura, torrada, ou na forma de farinhas, doces e sorvetes.
Sua casca é muito resistente e requer grande esforço para ser extraída manualmente. Constitui-se em um fruto com alto teor calórico e protéico, contendo selênio que combate os radicais livres. Muitos estudos o recomendam para a prevenção do câncer.
Mais informações no endereço: Associação dos Trabalhadores do Alto Cajari – (ASTEX-CA); Comunidade de Água Branca do Cajari, BR 156, interior da Reserva Extrativista do Rio Cajari, município de Laranjal do Jari, Amapá. CEP: 68920-000.
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