Reserva Extrativista do Rio Iriri
Os comunitários se organizaram por meio da Associação dos Moradores da Reserva Extrativista do Rio Iriri, que inclusive recebeu o 2o lugar do Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente - Edição 2006, juntamente com a Associação dos Moradores do Rio Unini/AM.
A castanha-do-brasil, uma das produções dos extrativistas, está incluída na Lista Vermelha da IUCN como vulnerável, pelo desmatamento que ameaça a espécie. Esta semente é altamente consumida pela população in natura, torrada, ou na forma de farinhas, doces e sorvetes. Sua casca é muito resistente e requer grande esforço para ser extraída manualmente. Constitui-se em um fruto com alto teor calórico e protéico, contendo selênio que combate os radicais livres. Muitos estudos o recomendam para a prevenção do câncer.
O babaçu é uma planta altamente resistente. Seu fruto, de forma oval, alongada e de cor castanha – daí o nome “castanha” - floresce numa palmeira. A extração é manual, por comunitários e famílias nativas. As mulheres são as figuras representativas da atividade extrativista – conhecidas como as “quebradeiras de coco”.
De uma das partes do fruto da árvore – o mesocarpo é extraída a farinha, mais conhecida como pó de babaçu, famosa por suas propriedades terapêuticas (anti-inflamatórias e analgésicas), além de ser rica em fibras e indicada na regulação intestinal.
Da mandioca a população tradicional extrai a farinha, que se constitui em um dos principais produtos mais difundidos no Brasil e que integra a refeição diária dos brasileiros. Alimento rico em carboidratos e fibras, sua versão integral possui também um pouco de proteína, cálcio, fósforo, sódio e potássio.
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