São muitas as demandas para incorporação de estudantes e profissionais às equipes de pesquisa em Unidades de Conservação e nos Centros de Pesquisa e Conservação, tanto de forma remunerada quanto voluntária.
Existem diferentes enquadramentos para formalização das atividades de pesquisa realizadas sob orientação de servidores do ICMBio. No Instituto estão bem definidas as regras para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC, Estágio e Programa de Voluntariado.
Em qualquer um destes programas, o primeiro passo a ser dado é entrar em contato direto com a equipe de uma das unidades descentralizadas do Instituto – principalmente Unidades de Conservação federais e Centros de Pesquisa e Conservação, mas também as Coordenações regionais e a sede do Instituto em Brasília - para mais informações sobre a melhor forma de participação.
PIBIC/CNPq-ICMBio
No caso do PIBIC, a atividade está submetida às regras da
Portaria nº 79 de 2008 e dos editais anuais, amplamente divulgados.
Pelo programa, os participantes podem ser bolsistas ou voluntários e, em ambos os casos têm as mesmas obrigações, como participar do Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica.
O número de bolsas é limitado para todo o Instituto e cada orientador tem direito a dois bolsistas e dois voluntários. A documentação para inscrição é enviada por correio ao Comitê Institucional do PIBIC ou ao endereço eletrônico do programa. Saiba mais
clicando aqui.
ESTÁGIO
Outra possibilidade é que a atividade seja enquadrada como estágio, que é regulamentado pela
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Nesse caso, o estágio pode ser de duas modalidades: obrigatório (para elaboração de trabalho de conclusão, por exemplo) e não obrigatório, sendo neste último caso necessariamente remunerado.
A lei determina um limite de 10 estagiários por orientador e número máximo de estagiários de acordo com o número de empregados em cada filial ou estabelecimento da instituição.
No caso do ICMBio, cada Coordenação Regional-CR, incluindo Unidades de Conservação-UCs e Centros de Pesquisa e Conservação-CPCs a ela vinculados, é considerada uma filial.
Com isso aumenta-se a capacidade de receber estagiários em unidades descentralizadas da autarquia. Vagas para estagiários devem ser solicitadas à Coordenação Geral de Gestão de Pessoas pelo e-mail
gestaodepessoas@icmbio.gov.br.
VOLUNTARIADO
O Programa de Voluntariado, por sua vez, é regido pela
Instrução Normativa nº 03, de 2009, e constitui mais um meio de participação em nossas iniciativas de pesquisa. Para fazer parte do programa, o interessado deve ter mais de 18 anos e não há limites de vagas.
Quem coordena esse processo é a Coordenação Geral de Proteção Ambiental do ICMBio (CGPRO), que, no caso de voluntário para pesquisa, encaminhará os pedidos à Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do Instituto.
Essa pode ser uma opção para profissionais graduados ou graduandos que desejem desenvolver atividade de pesquisa no ICMBio, não podendo se enquadrar como participantes do PIBIC nem estagiários. Saiba mais clicando
aqui.
PARCERIAS EM PESQUISA
Toda pesquisa é importante para o ICMBio – afinal, é imenso o território protegido pelas unidades de conservação federais e imensa a nossa sociobiodiversidade, que precisa ser melhor conhecida, documentada e discutida.
Quando cabível, as solicitações de autorização para pesquisa são feitas de modo informatizado via
SISBIO. A quantidade de pesquisadores cadastrados no SISBIO, as unidades de conservação mais pesquisadas e outros números podem ser encontrados clicando
aqui.
Diversas Unidades de Conservação e Centros de Pesquisa têm constituído fóruns de apresentação e discussão destas pesquisas, visando sua articulação com a tomada de decisão e aumento do conhecimento.
Há situações em que a relação do ICMBio com pesquisadores é mais intensa e organizada, constituindo encomendas de estudos ou parcerias. Por serem muito numerosas, é mais fácil sua apresentação nas páginas de cada Unidade de Conservação e dos Centros de Pesquisa e Conservação.