Notícias
Abraço simbólico marcará 10 anos da Esec Guanabara
Evento no sábado (30), na foz do Rio Guapi-Macacu, encerrará as comemorações de aniversário da UC que guarda o último recanto intocado da Baía de Guanabara, o Pantanal Fluminense
Brasília (25/07/2016) – Exposição de fotos, palestras, lançamento de materiais de divulgação, assinatura de acordos de cooperação e um abraço simbólico à unidade de conservação marcam, nesta semana, as comemorações dos dez anos da
Estação Ecológica (Esec) Guanabara
, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Localizada no interior da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim, a Esec, junto com a APA, protege o último recanto intocado de litoral da Baía de Guanabara. A região é formada por rios sinuosos que revelam, a cada curva, paisagens exuberantes, da vegetação de mangue à chegada ao mar, onde é possível encontrar facilmente botos nadando.
Além das últimas espécies desses mamíferos marinhos, o local abriga rica biodiversidade, com destaque para os 245 tipos de aves catalogadas, entre permanentes e migratórias. Uma das mais icônicas é o colhereiro rosa, que tem esse nome por conta do formato do bico, alargado na extremidade, parecendo uma colher. Não à toa a região é conhecida como o Pantanal Fluminense.
Programação
A programação de eventos comemorativos dos dez anos da Esec começaram ontem (domingo, 24) com a abertura da exposição "Tesouros da Baía de Guanabara", promovida em parceria com a ONG Guardiões do Mar. A exposição traz imagens e informações da estação ecológica e pode ser vista até o fim de semana, no Shopping São Gonçalo.
Nesta terça-feira (26), das 14h às 18h, no auditório do Ministério Público Federal, no centro do Rio, a programação continua com a realização de várias atividades. Além do lançamento de materiais de divulgação e assinatura de acordos de cooperação, estão previstas palestras com parceiros do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) da Esec Guanabara e APA de Guapi-Mirim.
O procurador Renato de Freitas, do MPF, falará sobre legislação ambiental; o fotógrafo Custódio Coimbra, do jornal O Globo, sobre paisagens da Baía de Guanabara; a pesquisadora Dora Negreiros, sobre histório de proteção dos manguezais; um representante do Laboratório de Mamíferos Aquáticos/UERJ, sobre os botos; e um representante da Cooperativa Manguezais Fluminenses e Guardiões do Mar, sobre o projeto de reflorestamento da região da Esec e APA.
No sábado (30), as comemorações serão encerradas com um grande ato. Gestores da unidade, pesquisadores, parceiros e moradores da região vão descer o rio Guapi-Macacu em embarcações não-motorizadas (cada um com a sua) até a foz, na Baía de Guanabara, onde fica a Esec. Ao meio-dia em ponto, darão um abraço simbólico na unidade de conservação.
Logo após, todos seguirão para a comunidade de Piedade, em Guapimirim, onde será realizada uma cerimônia com a participação dos moradores, figuras fundamentais para a boa gestão da unidade.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280