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UCs do sudoeste baiano coíbem ilícitos ambientais
Ações de fiscalização identificaram ilícitos relacionados à extração ilegal de madeira na zona de amortecimento das unidades
Brasília (29/09/16) – O Parque Nacional de Boa Nova e o Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova, unidades de conservação (UCs) contíguas geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no sudoeste baiano, realizaram duas ações com o objetivo de coibir ilícitos ambientais no interior das UCs e na zona de amortecimento (área do entorno, onde as ações humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas).
As atividades de fiscalização ocorreram nos dias 13 e 20 de setembro e contaram com o apoio do Ibama, da Diretoria de Meio Ambiente de Boa Nova, da Polícia Civil da Bahia e da Floresta Nacional Contendas do Sincorá. De acordo com o chefe das unidades, Johan Pereira, essas operações fazem parte das decisões tomadas pelo Conselho Consultivo e executadas pela Câmara Técnica de Proteção e Emergências Ambientais das UCs.
“O intuito é verificar o estado de conservação das unidades e da zona de amortecimento, mostrar para a sociedade a presença do Estado na fiscalização constante do patrimônio natural e, principalmente, construir com a comunidade local um canal de diálogo que irá favorecer o combate a ilícitos ambientais”, pontuou Johan.
Fiscalização permanente
Durante as ações, não foram encontrados ilícitos no interior das UCs, demonstrando que a vigilância constante minimiza as atividades criminosas. Na zona de amortecimento, por sua vez, foram verificados dois ilícitos ambientais – ambos relacionados à extração ilegal de madeira, com um total de 10 m³ de material apreendido –, que estão sendo investigados com vistas à autuação dos responsáveis.
Segundo Johan, o fato de haver um Conselho Consultivo atuante, que assume responsabilidades no processo de gestão das UCs, “amplia a força de trabalho do ICMBio, pois cada entidade e conselheiro tem sentimento de pertencimento em relação ao Parque Nacional e ao Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova. Isso fomenta uma rede parceiros que buscam conservar essas importantes áreas protegidas do sudoeste baiano”, completa o chefe das unidades.
Sobre as UCs
Criados conjuntamente em 2010, o Parque Nacional e o Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova compõem uma área de aproximadamente 27 mil hectares. Os principais objetivos das duas unidades são: abrigar espécies ameaçadas de extinção (em especial o gravatazeiro, pássaro endêmico da região); recuperar mananciais e cursos d'água; e proteger os ecossistemas naturais de transição entre os biomas Mata Atlântica e Caatinga.
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