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UCs da Amazônia celebram juntas 25 anos de existência
São elas a Flona Tapirapé Aquiri, Rebio Tapirapé e APA do Igarapé Gelado
Brasília (02/05/2014) – Na próxima quarta-feira (07/05) a Flona Tapirapé Aquiri, Rebio Tapirapé e APA do Igarapé Gelado, localizadas no Sudeste do Pará, celebam 25 anos de existência. Com o tema "Patrimônio Ambiental do Sudeste do Pará - Riquezas e Belezas Cênicas Conservadas para as presentes e Futuras Gerações ", o evento acontece, das 19h00 ás 22h00, no auditório da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), campus I, em Nova Marabá, Marabá/PA.
O evento contará com a participação dos membros do conselho consultivo das unidades de conservação, gestores, entidades e pessoas que ajudaram e ajudam a construir a história desse importante mosaico de áreas protegidas.
Na programação estão, além da abertura do evento, às 19h00, a homenagem a instituições e pessoas que contribuíram com a conservação das unidades de conservação às 19h30 e a mesa redonda: Flona Tapirapé Aquiri, REBIO Tapirapé e APA do Igarapé Gelado 25 Anos: Interfaces com o modelo de ocupação e desenvolvimento regional e a importância para a conservação e pesquisa às 20h00, com presença dos coordenador da Casa da Cultura de Marabá, Noé Von Atzingen, do reitor da Unifesspa, Maurilio Monteiro e do diretor de Ações Socioambientais do ICMBio, João Novaes, como palestrantes.
No período de 23 a 26 de abril houve uma expedição em comemoração ao aniversário das três unidades, percorrendo trechos intangíveis do rio itacaiúnas e seus afluentes. Participaram da atividade as universidades Estadual do Pará (UEPA), federal do Pará (UFRA), ICMBio, Guarda Florestal de Carajás, Secretaria de Meio Ambiente de Parauapebas e TV Liberal, que gravou o programa 'É do Pará' e deve ir ao ar no segundo sábado de maio.
Sobre as três UCs
A Floresta Nacional Tapirapé Aquiri e Reserva Biológica Tapirapé, localizadas no município de Marabá e São Félix do Xingu e Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado, localizada no município de Parauapebas, juntamente com a Floresta Nacional de Carajás, Floresta Nacional Itacaiúnas e Terra Indígena Xicrim do Catété constituem o mosaico de Carajás, que representa a maior área de floresta Amazônica contínua do Sudeste do Pará, totalizando aproximadamente 1,2 milhões de hectares.
A região do mosaico possui características que o diferenciam de outras regiões da Amazônia, por possuir dois ecossistemas distintos que convivem em harmonia - as áreas de florestas ombrófilas e da savana metalófila, mais conhecida como canga, onde estão concentradas as jazidas de ferro, em Carajás.
O histórico das UCs que compõem a região está diretamente relacionado ao modelo de desenvolvimento estabelecido nas décadas de 70 e 80, e intimamente ligadas à descoberta e posterior exploração de grandes jazidas minerais - a exemplo da descoberta da Província Mineral de Carajás, ocorrida em 1967.
As primeiras unidades de conservação foram criadas 1989 (Flona Tapirapé Aquiri, Rebio Tapirapé, APA do Igarapé Gelado); e as outras duas Unidades (Flona Carajás e Flona Itacaiunas) em 1998. Todas essas unidades de conservação são administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia federal criada em 2007, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9290