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Tamar participa de evento sobre tartarugas marinhas
Publicado em
15/08/2018 20h31
Cooperação entre Brasil, Argentina e Uruguai completa 15 anos de ações conjuntas de pesquisa e conservação dessas espécies migratórias.
O coordenador do Tamar, Joca Thomé, juntamente com os analistas ambientais e pesquisadores Gilberto Sales e Cecília Baptistotte, participam de 13 a 16 de agosto da IX Reunião e VIII Jornada de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas no Atlântico Sul Ocidental, realizada pela Rede ASO, no Plenário Modesto da Silveira, na sede da OAB, no Rio de Janeiro-RJ.
A abertura ocorreu na manhã desta segunda-feira (13), com presença de dezenas de pesquisadores e jovens estudantes de biologia do Brasil, Argentina e Uruguai. O encontro, que acontece a cada dois anos e que no Brasil, está sendo coordenado pela pesquisadora da Universidade Federal Fluminense (UFF) Suzana Guimarães, e segue até quinta-feira (16).
Ontem (14) foi apresentado o trabalho “Capturas incidentais de tartarugas marinhas em pescarias de arrasto e espinhel de Itajaí/Navegantes/SC” por parte da pesquisadora do CEPSUL/ICMBio Dérien Vernetti, do qual o analista ambiental do Tamar/ICMBio em SC, e um dos organizadores do evento, Gilberto Sales é co-autor. A pesca, destacada por Gilberto, assim como os empreendimentos hoteleiros e imobiliários, portuários e de exploração/produção de óleo e gás estão no topo dos maiores causadores de impactos às tartarugas marinhas.
Também ontem, a analista ambiental do Tamar em Vitória-ES Cecília Baptistotte discorreu sobre a importância dos Programas de Monitoramento de Praias (PMP’s) junto com representantes do IBAMA, do Karumbé (Uruguai) e da Fundação Mundo Marino (Argentina) em mesa redonda.
Hoje, dia 15, o Coordenador do Tamar/ICMBio João Carlos Alciati Thomé (Joca) fez uma apresentação sobre o estado de conservação das tartarugas marinhas – todas ainda ameaçadas de extinção - e o papel do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Tartarugas Marinhas e Biodiversidade Marinha do Leste (Tamar/ICMBio) nesse processo de conservação das espécies.
“É muito importante reunir Brasil, Argentina e Uruguai, pois as tartarugas são animais transfronteiriços, e tais estratégias de pesquisa e conservação são compartilhadas entre os três países nesta rede de especialistas há 15 anos”, relata Joca Thomé.
Saiba mais -
A Rede ASO-Tartarugas existe desde 2003 e reúne grupos de pesquisa e pesquisadores individuais do Brasil, Uruguai e Argentina – países situados na área do Atlântico Sul Ocidental (ASO) - região que é habitat para cinco espécies de tartarugas marinhas (das sete espécies existentes no mundo): Caretta caretta (tartaruga-cabeçuda), Chelonia mydas (tartaruga-verde), Eretmochelys imbricata (tartaruga-de-pente), Lepidochelys olivacea (tartaruga-oliva) e Dermochelys coriacea (tartaruga sete-quilhas, tartaruga-de-couro).
A Rede ASO-Tartarugas tem por propósito a divulgação de trabalhos científicos, educação ambiental e discussão de metodologias comuns entre os três países para a pesquisa e estratégias de conservação de tartarugas marinhas. A educação, o desenvolvimento comunitário e a promoção de novas políticas de conservação são pilares fundamentais da Rede ASO-Tartarugas, a fim de proteger as tartarugas marinhas e seus habitats em níveis regional e internacional. Mais informações acesse
https://www.asotartarugas2018.com/
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280