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Parque na Bahia fecha ciclo de reuniões com a comunidade
Criação do conselho gestor é uma das prioridades do Serra das Lontras
Brasília (06/12/2012) – O Parque Nacional (Parna) da Serra das Lontras, na Bahia, acaba de realizar a última das nove reuniões com moradores dos municípios afetados pela criação da Unidade de Conservação (UC). O parque foi criado em 2010 e é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Além de mostrar a importância da UC para a sociedade local, as reuniões tiveram o objetivo de iniciar as atividades de mobilização para a criação do conselho consultivo do parque, uma das prioridades da equipe gestora para 2013.
As reuniões foram realizadas nas cidades de Arataca, Una e São José da Vitória e também nas comunidades do entorno da UC e nos projetos de assentamento localizados na região. Ao todo, mais de 400 pessoas – lideranças comunitárias, estudantes, servidores públicos e moradores em geral – assistiram às palestras dadas pelos gestores do parque.
As reuniões serviram para identificar os vários segmentos e lideranças sociais que atuam na região. Também foram elaborados os “mapas mentais” nas comunidades de assentamento, como parte do Projeto Aliança das Águas.
Essa atividade, que teve o apoio do Centro Universitário Iesb, em Brasília, e da Universidade Estadual de Santa Cruz, na Bahia, buscou dar às pessoas uma melhor compreensão acerca dos recursos hídricos da região, o que gera informações sobre o lugar e aumenta a aproximação entre a equipe do parque e a população.
Os resultados obtidos nas reuniões são fundamentais para estabelecer as prioridades do Serra das Lontras nos próximos anos e vão servir para a elaboração do planejamento estratégico da unidade.
O parque
O Parque Nacional Serra das Lontras fica numa região considerada como umas das mais ricas em biodiversidade da Bahia. Nos útlimos anos, houve a descoberta no local de novas espécies de aves e plantas.
Ameaçado por desmatamentos, mesmo sem aptidão agrícola, o parque tem áreas de cacau abandonado, muito afetado pela vassoura-de-bruxa.
Além de servir de habitat para 16 espécie de aves ameaçadas de extinção, o parque abriga um dos maiores mananciais de água da região cacaueira. Tem ainda grande beleza cênica e potencial para ecoturismo, o que pode dinaminar a região, muito pobre.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280