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Seminário internacional debate trilhas de longo curso
E colhe propostas para implementar a Transcarioca até 2016
Brasília (29/04/2013) – O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, foi um dos participantes do Seminário Internacional de Trilhas de Longo Curso, organizado pelo Mosaico Carioca, que reuniu representantes das três esferas de governo na semana passada, no Rio.
O evento contou com cerca de 200 convidados, que participaram de palestras, apresentações e oficinas. Eles traçaram um panorama sobre as trilhas de longo curso no Brasil e no mundo e divulgaram o projeto Trilha Transcarioca. O percurso, de cera de 130 quilômetros, começa no Parque de Grumari, Zona Oeste do Rio, e vai até o Pão de Açúcar, na Zona Sul, passando pelo Parque Nacional da Tijuca, administrado pelo ICMBio.
Os participantes aproveitaram a oportunidade para debater e colher subsídios de montanhistas, excursionistas, pesquisadores, gestores e especialistas para a implementação da Trilha Transcarioca até 2016.
O presidente do ICMBio participou do painel “Trilhas de Longo percurso no Brasil e no mundo”, que contou ainda com a presença do secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o secretário Municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, e um representante do Serviço Florestal dos Estados Unidos.
O analista ambiental Leandro Goulart, chefe do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na região serrana do Rio, falou sobre “Trilha Caminhos da Serra do Mar (RJ)”; Silvana Lessa, chefe da Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, sobre “Trilha Chico Mendes” e Cristina Batista, analista ambiental da Floresta Nacional do Tapajós, sobre “Trilha da Floresta Nacional do Tapajós”.
A Transcarioca
A Transcarioca é uma proposta antiga de trilha, que agora começa a virar realidade. Segundo Ernesto Viveiros de Castro, chefe do Parque Nacional da Tijuca, o traçado da Transcarioca une a Restinga da Marambaia ao Pão de Açúcar, passando pelo Parque Nacional da Tijuca, o Parque Estadual da Pedra Branca, os monumentos naturais municipais da Prainha e Grumari e as áreas de proteção ambiental (APAs) Morro da Babilônia e São João. A ideia é integrar as unidades de conservação e fortalecer o Mosaico Carioca, restabelecendo a conexão física das principais áreas de Mata Atlântica da cidade do Rio de Janeiro
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Comunicação ICMBio
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