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Seminário debate turismo de base comunitária
Evento no Pará avalia os desafios e as oportunidades
Brasília (11/12/2013) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou na semana passada (6 e 7/12), em Belém, no Pará, o seminário Turismo de Base Comunitária em Unidades de Conservação (UCs) Federais.
No encontro, foram discutidos conceitos e princípios do turismo de base comunitária, as experiências na Amazônia, desafios e oportunidades das UCs, a participação do Instituto Mamirauá (estadual) e papéis e condutas dos diversos segmentos envolvidos nessa atividade – gestores públicos, ONGs, comunidades, universidades.
Os participantes debateram ainda aspectos positivos e negativos do turismo de base comunitária, potencialidades e fragilidades, os riscos e as vantagens para as comunidades que pretendem ou já fazem parte desse processo e, por fim, os encaminhamentos e avaliações sobre as expectativas e visões de futuro para as unidades de conservação.
Mobilização
Ao final, os participantes concluíram que é preciso mobilizar os vários setores envolvidos nesse processo para que o turismo de base comunitária ganhe mais força, com a realização de cursos para os gestores das unidades de conservação, a criação de uma rede de contatos que amplie as parcerias e, por último, a geração de relatórios sobre a atividade e o estabelecimento de novos foruns de discussão sobre o tema.
Nessa linha, foi anunciado para o período de 27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2013 a realização de intercâmbio no Marajó (PA), com a participação das resex Terra Grande-Pracuúba, Mapuá e Marinha do Soure, que iniciarão os trabalhos de capacitação na comunidade do Pesqueiro (Resex Marinha de Soure), com capacitações em organização social, alimentação, comunicação interna e artesanato. Tudo isso para trabalhar o turismo de base comunitária como uma alternativa de renda, mas já trazendo benefícios diretos na capacitação e melhoria da qualidade de vida das comunidades.
Parceria
O seminário foi resultado de uma parceria estabelecida este ano entre o Instituto Peabiru e a Resex Terra Grande-Pracuúba. A partir desse entendimento, outras unidades e grupos interessados passaram a discutir o assunto. As discussões acabaram envolvendo também a Coordenação de Uso Público do ICMBio, que trouxe para a mesa de debates a visão oficial do Instituto sobre o tema.
“Vemos nessas iniciativas a grande chance de apoiar a discussão sobre o tema, que para nós é novo, mas que já está em andamento e temos que acompanhar. Estamos com um projeto para construção de diretrizes oficiais sobre o turismo de base comunitária em unidade de conservação e esses espaços que movimentam, instigam estão totalmente relacionados com a nossa linha de ação”, afirmou Sônia Kinker, coordenadora de Uso Público do ICMBio, que participou do encontro.
Estiveram presentes analistas e moradores das reservas extrativistas Mapuá, Terra Grande-Pracuúba, Arióca-Pruanã, Gurupá-Melgaço, Marinha de Soure, Maracanã, Mãe Grande-Curuçá, todas no Pará, do Parque Nacional Cabo Orange (AP) e a Esec da Terra do Meio (PA), além de representantes da Coordenação Regional (CR-4) e Coordenação de Uso Público do ICMBio e instituições parceiras, como Instituto Peabiru, GIZ, CNS, Universidade Federal do Pará, Instituto Federal do Pará, Secretaria de Turismo do Pará, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (AM) e a Consultoria Circulah (representando as experiências da Resex Rio Unini e a Flona do Amapá).
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280