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Reunião em Salvador discute Plano de Ação Nacional da Arara-Azul-de-Lear
O encontro ocorre entre os dias 22 e 26 de agosto
Brasília (19/082011) - Na próxima semana, entre os dias 22 e 26 de agosto, em Salvador, será realizada reunião de monitoria e de revisão do
Plano de A
ção Nacio
nal (PAN) para a Conservaçã
o da Arara-Azul-de-Lear
. A ação é uma continuidade ao Plano de Ação elaborado em 2006.O processo de monitoria do PAN é feito por meio da Coordenação de Plano de Ação Nacional (COPAN) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Centro Nacional de Pesquisa para Conservação das Aves Silvestres (CEMAVE) do Instituto.
Por meio da monitoria, o ICMBio poderá avaliar se as metas estabelecidas no PAN estão sendo cumpridas. Participarão desse encontro atores envolvidos na conservação da espécie. O grau de implementação das ações será verificado e serão feitos os ajustes e as alterações necessários para se atingir o objetivo desejado, melhorando substancialmente o status de conservação da espécie.
A previsão é de que até 2014 sejam elaborados planos de ação para todas as espécies ameaçadas que ocorrem no Brasil.
A espécie
A Arara-Azul-de-Lear (Anodorhynchus leari) é uma espécie criticamente ameaçada de extinção, endêmica do
bioma da Caatinga
. Mede entre 70 e 75 cm e pesa em torno de 900 gramas. Possui bico negro e a cauda muito longa. A cabeça e o pescoço são azul-esverdeados, a barriga azul-desbotada, as costas e o lado superior das asas e da cauda azul-cobalto. Anel perioftálmico amarelo-claro, pálpebra azul-clara, branca ou levemente azulada, barbela quase triangular em forma de nódoa amarela-enxofre clara, situada de cada lado da base da mandíbula, mais pálida que o anel perioftálmico.
A estimativa populacional atual é de apenas 600 aves na natureza e 40 conhecidas em cativeiro. As principais ameaças a esta espécie são a perda de habitat e a captura para o comércio ilegal. A área inicial de distribuição foi delimitada como tendo um raio de 8000 km2, sendo o rio Vaza-Barris o principal marco referencial. A maior parte da população é encontrada nos municípios baianos de Canudos e Jeremoabo.
O principal item de alimentação é o coco da palmeira licuri (Syagrus coronata), alimentando-se na própria palmeira ou cortando parte do cacho e voando com ele no bico ou se alimentando no chão.
Ascom ICMBio
(61) 3341-9280