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Revista BioBrasil já prepara sexta edição
Saiba como enviar seu artigo para publicação
Carolina Lobo
ana.lobo@icmbio.gov.br
Brasília (18/12/2012) – A revista Biodiversidade Brasileira – BioBrasil, publicação eletrônica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acaba de abrir chamada para a seleção de artigos científicos para a sua sexta edição, que será publicada no final do ano que vem. Os trabalhos devem versar sobre “Participação social na gestão pública da sociobiodiversidade” e serem enviados até 2 de junho de 2013 para o endereço www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/login. Para ter acesso à íntegra da chamada, clique aqui.
No mês passado, a revista já havia lançado a chamada de trabalhos para a quinta edição, que tem como o tema “Diagnóstico e controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas” e será publicada no início do segundo semestre de 2013. Essa chamada ainda continua aberta, mas o prazo para o envio de artigos, que deve ser feito para o mesmo endereço eletrônico, se encerra um pouco antes, no dia 19 de maio de 2013.
Já a quarta edição da revista está praticamente pronta e será publicada ainda este mês. Trará artigos sobre o manejo dos recursos vegetais em unidades de conservação (UCs), com ênfase nas unidades do Sul do Brasil, e também os resultados das avaliações do estado de conservação dos minhocuçus e dos peixes-bruxa.
Três edições publicadas
Criada em 2011, a BioBrasil é editada duas vezes por ano. O primeiro número enfocou o tema "Avaliação do estado de conservação das tartarugas marinhas”; o segundo tratou de “Manejo do fogo em áreas protegidas”, e o terceiro abordou “A avaliação do estado de conservação das espécies de ungulados do Brasil, que correspondem aos cervídeos, antas e porcos-do-mato. Todas as três edições podem ser acessadas em www.icmbio.gov.br/revistaeletronica.
A BioBrasil tem como objetivos a consolidação, a divulgação e a discussão das experiências e estratégias de conhecimento, conservação e manejo da biodiversidade brasileira e das unidades de conservação (UCs) e a disponibilização dos resultados científicos da avaliação do estado conservação das espécies na fauna brasileira.
Sexta edição
A sexta edição, cuja chamada acaba de ser lançada e tem como tema “Participação social na gestão pública da sociobiodiversidade”, buscará identificar, discutir e divulgar práticas de gestão participativa em UCs e outras áreas protegidas, com o intuito de contribuir para a construção desse conhecimento e aumentar o alcance dos objetivos estratégicos das diferentes categorias de unidades e demais áreas protegidas.
A iniciativa é fruto da parceria da Divisão de Gestão Participativa DGPAR) e da Coordenação da Apoio à Pesquisa (COAP), ambas do ICMBio. A proposta de dedicar uma edição da revista ao tema Participação social na gestão pública da biodiversidade surgiu nas discussões do Ciclo de Capacitação em Gestão Participativa.
Segundo Felipe Mendonça, chefe da DGPAR, que participou da elaboração da proposta dessa edição temática, são cada vez mais numerosas e diversas as experiências de participação social na gestão da sociobiodiversidade. “Entretanto, a sistematização e publicação dessas experiências e dos conhecimentos gerados a partir das mesmas ainda são relativamente pequenas”, disse ele.
Os editores são pesquisadores fortemente envolvidos com o tema. Eles esperam receber artigos que tragam experiências práticas de processos participativos que tratem do manejo e uso dos recursos naturais; experiências em processos educativos na gestão pública da sociobiodiversidade; experiências de gestão participativa que envolvam a gestão das unidades de conservação; e experiências participativas na geração e gestão do conhecimento na área ambiental. Eles esperam, ainda, que sejam apresentados artigos de opinião com pontos de vista dos autores sobre o tema.
"Estamos muito satisfeitos em ver a BioBrasil como espaço que abriga amplo espectro de debates e de sistematização de experiências relacionadas ao manejo de áreas protegidas”, afirmou Kátia Torres Ribeiro, coordenadora de Apoio à Pesquisa e editora-chefe da revista BioBrasil. “É um imenso desafio por sua complexidade e dinâmica, o que exige visão contextualizada do conhecimento técnico-científico, seu diálogo com o saber tradicional, conhecimento local e com a gestão e também maior domínio do ferramental conceitual e técnico das ciências sociais”, acrescentou.
Quinta edição
Na quinta edição da revista, que tem como o tema “Diagnóstico e controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas”, serão enfocados, segundo os editores da BioBrasil, os principais fatores que dificultam as ações de controle das espécies exóticas invasoras, alterando o funcionamento dos ecossistemas. Entre eles, estão a falta de conhecimento e de discussão do assunto de modo a encorajar e organizar as formas de manejo, tornando-as mais eficientes e apropriadas pela sociedade.
Os editores esperam receber para esta edição temática, seja por meio de revisões, estudos de caso ou análises de políticas públicas e legislação relacionadas a espécies exóticas invasoras, artigos sobre temas como distribuição das espécies invasoras no Brasil; relação entre expansão de espécies exóticas invasoras e políticas públicas relacionadas a, por exemplo, agropecuária e empreendimentos de médio e grande porte; efeito das mudanças climáticas globais na distribuição destas espécies; taxa de expansão das espécies invasoras sobre os ambientes nativos; impactos causados pelas espécies invasoras; técnicas de baixo custo e impacto que podem ser utilizadas para controle de espécies invasoras.
E mais: melhores métodos para priorizar a prevenção e o controle de espécies exóticas em unidades de conservação; possível forma de detectar precocemente espécies invasoras permitindo a erradicação quando ainda é fácil e barato; o que fazer com espécies invasoras amplamente distribuídas que dificilmente serão erradicadas; possibilidade de manejar os ecossistemas para torná-los mais resistentes à invasão; possibilidade de manejar as espécies invasoras de forma a controlá-las e ainda permitir seu uso social; e mudanças que devem ser feitas no manejo das UCs de modo a aumentar o controle.
Serviço:
Os arquivos a serem publicados na revista devem ter até 30 laudas, incluindo fotos, tabelas e gráficos. Essa e outras normas para formatação estão disponíveis em www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/article/view/82
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280