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Reunião discute projeto de conservação marinha na Paraíba
O encontro faz parte do Projeto Extremo Oriental das Américas
Victor Souza
victor.souza@icmbio.gov.br
João Pessoa-PB (28/08/2013) - A Floresta Nacional (Flona) da Restinga de Cabedelo, unidade de conservação (UC) federal situada na região metropolitana de João Pessoa (PB), sedia nesta sexta-feira (30) o evento "Um Dia de Mar no Projeto Extremo Oriental das Américas". Trata-se de uma reunião científica cujo principal objetivo será avaliar o status de conhecimento da área marinha de cerca de 100 mil hectares contemplada pelo Projeto Extremo Oriental das Américas – iniciativa conservacionista idealizada pela equipe da própria floresta nacional.
Confira aqui a programação do evento
A ocasião deverá reunir especialistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), além do Diretor do Departamento de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente, da Marinha do Brasil e da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) da Paraíba. Entre os objetivos também estão: identificar lacunas de conhecimento, dificuldades na gestão, oportunidades facilitadoras relacionadas à área estudada e propor estratégias de gestão da mesma.
O evento irá marcar ainda a apresentação dos subprojetos do Projeto Extremo Oriental das Américas relacionados à área marinha, que envolvem a criação, no litoral paraibano, de um parque temático de mergulho e um parque de pesca esportiva. Também integra a pauta uma discussão sobre a possibilidade de implementação de um oceanário na região estuarina do rio Paraíba. Ao final do evento, será consolidada uma agenda de compromissos entre os participantes em prol da criação de unidades de conservação marinhas no litoral da Paraíba.
Sobre o projeto
Idealizado pela Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo, o Projeto Extremo Oriental das Américas se consolidou através de parcerias com a Marinha do Brasil, a UFPB, o IFPB, a UEPB, o Governo do Estado da Paraíba, as prefeituras municipais de cinco cidades paraibanas – Bayeux, Cabedelo, João Pessoa, Lucena e Santa Rita – e a ONG SOS Mata Atlântica.
Fomentando a relação integrada entre ciência e políticas públicas, a iniciativa prevê o desenvolvimento de subprojetos técnicos e científicos aplicados ao uso da biodiversidade com base conservacionista, à inovação da gestão ambiental local e à consolidação de um mosaico de unidades de conservação terrestres e marinhas. Considerada Área Prioritária para Conservação da Biodiversidade (Portaria MMA nº 9, de 23 de janeiro de 2007), tanto em relação a habitats como a grupos zoológicos, a região do estuário do rio Paraíba, contemplada pelo Projeto, já soma 16 UC abrangendo os cinco municípios anteriormente citados.
Apesar do foco local – um geossistema estuarino de 160 mil hectares –, o Projeto Extremo Oriental das Américas está alinhado com as metas nacionais e internacionais do ICMBio e do MMA. Segundo os idealizadores e coordenadores da iniciativa, concretizar as Metas de Aichi, envolver a sociedade na gestão da biodiversidade e mensurar os serviços ambientais são estratégias fundamentais para consolidar a conectividade dos 260 fragmentos remanescentes de Mata Atlântica do estuário do rio Paraíba e garantir sua interação ecológica com os ecossistemas marinhos do litoral paraibano.
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