Notícias
Retomada a operação de resgate da baleia-franca em Santa Catarina
O animal encalhou na Praia do Pântano do Sul, em Florianópolis
Brasília (08/09/2011) - A operação de resgate da baleia-franca que encalhou viva na quarta-feira (7), na Praia do Pântano do Sul, em Florianópolis (SC) ainda não obteve êxito. O animal, que mede aproximadamente 9 metros e pesa cerca de 10 a 15 toneladas, é um juvenil e encalhou pela manhã no sul da ilha.
A operação desencadeada pelo protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca, Unidade de Conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), teve a coordenação do analista ambiental do Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio) Paulo Flores e da médica veterinária da Associação R3 Animal, Cristiane Koslenikovas.
A ação contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, Policia Militar, além do auxílio dos pescadores locais, da Capitania dos Portos de Florianópolis, da Delegacia Especial de Polícia Marítima (DEPOM) e integrantes da APA da Baleia Franca e Projeto Baleia Franca.
Segundo Paulo Flores, encalhes de baleias-francas vivas não são comuns, mas podem ocorrer por desorientação causada por alguma doença. “Os filhotes de baleia-franca nascem com cerca de quatro a seis metros de comprimento, pesando de quatro a cinco toneladas. Permanecem junto com a mãe durante todo o primeiro ano de vida. Indivíduos juvenis são baleias que já desmamaram e estão separados da mãe, podendo ter de dois a seis anos de idade” declarou Flores.
Em 2003, uma baleia franca juvenil de aproximadamente oito metros encalhou viva no Canal da Barra de Laguna, e foi resgatada com sucesso pelo Projeto Baleia Franca. Contudo, o resgate de animais grandes é uma operação difícil em função do peso e tamanho.
“Ontem, as operações não foram bem sucedidas e novas tentativas serão realizadas hoje”, comentou Paulo Flores. O novo procedimento será realizado entre 12 e 15 horas, horário da maré alta, com embarcação cedida pela Capitania dos Portos e apoio das entidades participantes da operação.
- Entre em contato com as instituições responsáveis
- Não tente devolver o animal para a água
- Ajude a isolar a área mantendo pessoas e animais domésticos afastados
- Coloque panos molhados sobre o corpo do animal e providencie sombra para evitar queimaduras solares
- Mantenha o animal molhado, sem jogar água no orifício respiratório
- Obtenha fotografias do animal, possibilitando a identificação da espécie e documentação do caso
- Colabore com a sensibilização e a conscientização da comunidade
Proteja a sua saúde
- Os animais encalhados podem transmitir doenças aos seres humanos.
- Evite respirar o ar expirado pelos animais.
- Não se aproxime da cauda. São animais grandes em situação de debilidade física, que podem se tornar ariscos com a aproximação de outros indivíduos e causar ferimentos.
Serviço:
APA da Baleia Franca: (48) 3255-6710
Centro Mamíferos Aquáticos/ICMBio: (48) 3282-1863
Núcleo de Fauna IBAMA/SC: (48) 3212-3368 ou 3212-3356
Projeto Baleia Franca (Imbituba): (48) 3255-2922
UFSC – Laboratório de Mamíferos Aquáticos: (48) 3721-9626
UNESC (Criciúma): (48) 3431-2573
Polícia Militar Ambiental: Laguna: (48) 3644-1728 / Maciambú: (48) 3286-1021 / Florianópolis: (48) 3269-7111 / Maracajá: (48) 3523-1870
Ascom/ICMBio
(61) 3341-9280