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Resex realiza mapeamento de castanhais
Atividade na Reserva Extrativista Ipaú-Anilzinho faz parte de acordo com a Universidade Federal do Pará.
Estudantes do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Pará (UFPA) - Campus Tucuruí - deram início às atividades de mapeamento de todos os castanhais existentes na área da Reserva Extrativista Ipaú-anilzinho, localizada no município de Baião no Pará. Eles estão coletando informações qualitativas e quantitativas sobre as castanheiras, que fornecem frutos nutritivos utilizados tanto para consumo como para comercialização pelas populações extrativistas locais. Segundo o chefe da Resex, Rodrigo Figueiredo, o trabalho faz parte de um acordo entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Universidade Federal do Pará (UFPA).
Para isso, foram desenvolvidas, inicialmente, atividades de inventário florestal em oito castanhais da comunidade de Joana Peres (norte da Resex), além de entrevistas com comunitários para identificar os principais produtos não madeireiros extraídos da floresta e seus possíveis tensores ecológicos e humanos. Além disso, serão promovidas ações educativas às comunidades sobre a importância da conservação e manejo adequado das castanheiras.
"A partir do estudo qualitativo e quantitativo dos castanhais existentes na Resex, os moradores poderão analisar melhor o potencial socioeconômico do extrativismo da castanha, passando a ter um controle anual mais sólido sobre a produção e comercialização desse produto da floresta”, ressalta Rodrigo Figueiredo.
O Plano de Trabalho instituído “Avaliação do potencial de extrativismo de frutos da espécie castanheira (Bertholletia excelsa) como fonte alimentar e de renda complementar para as comunidades presentes na Reserva Extrativista Ipaú-Anilzinho” estabelece que as atividades de monitoramento estão previstas para ocorreram até 1º semestre de 2022. O trabalho está sendo coordenado pelos professores Jamerson Campos e Patrícia Bilhalva (UFPA Campus Altamira), Rodrigo Figueiredo (ICMBio) e ainda conta com o apoio da liderança comunitária da Vila de Joana Peres.
Comunicação ICMBio
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