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Resex de Corumbau recebe evento NegroÍndio
Publicado em
12/12/2018 17h56
Cerca de 200 pessoas, nativos e de comunidades vizinhas, reviveram os seus ancestrais por meio de diálogos que proporcionaram trocas de experiências e resgate histórico.
A comunidade de Cumuruxatiba, localizada na Reserva Extrativista Marinha do Corumbau (BA), foi palco da ‘Consciência NegroÍndio”. Durante três dias, em novembro, os participantes tiveram a oportunidade de participar de oficinas e conversas que buscaram resgatar a cultura e reafirmar a história da população nativa da região.
Cerca de 200 pessoas, nativos e de comunidades vizinhas, reviveram os seus ancestrais por meio de diálogos que proporcionaram trocas de experiências e resgate histórico. As mudanças ambientais no território e seus impactos sobre a vida do nativo, foi um dos temas das rodas de conversas, além de ter um espaço reservado para a população feminina que, durante palestra, tratou sobre o protagonismo das mulheres na construção do bem-viver, da memória cultural, sustentabilidade e da saúde nas comunidades tradicionais negras, indígenas e caboclas.
Segundo Flávia Rossi, chefe substituta da Resex Marinha de Corumbau, o evento foi um desdobramento da Oficina de Mapeamento Comunitário que aconteceu na unidade no período de agosto a outubro. “A comunidade de Cumuruxatiba sentiu a necessidade de saber mais sobre a memória dos seus ancestrais e de seu contexto histórico logo após a realização de uma oficina de mapeamento na região”, destaca.
As oficinas proporcionaram aproximação e interação entre as pessoas, ao ensinar o vocabulário Pataxó, destacar o significado do grafismo indígena, com pinturas e escritas corporais. Também aconteceu exposições fotográficas, manifestações culturais com bandas e comidas típicas.
Dandara Fernanda, voluntária da Resex e organizadora do evento, relata que a ideia central do NegroÍndio “é trazer os anciãos para uma roda de conserva, falar do Brincar de Índio, relembrar as memoráveis festas de São Sebastião, o Boi de Janeiro, Sapateado e mostrar a cultura e a culinária Indígena Pataxó, além de contar histórias de mulheres que foram exemplos de luta e resistência na comunidade”.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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