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Resex Acaú-Goiana realiza Operação Galé II
Publicado em
14/04/2011 20h39
Atualizado em
13/09/2012 14h54
A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Militar Ambiental e Ibama da Paraíba
Priscila Galvão
priscila.galvao@icmbio.gov.br
Brasília (14/04/2011) - A Reserva Acaú-Goiana, no estado da Paraíba, realizou na unidade, uma operação intitulada de 'Operação Galé II', com objetivos de realizar a apuração de denúncias feitas pelas comunidades que lá vivem e dar sequência a diversas solicitações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que foram repassadas por notificação a empresas sulcro-alcooleiras, emitidas, na 'Operação Galé I', em novembro de 2010.
As principais denúncias referem-se a ocupação irregular em áreas de preservação permanentes (APPs) e da União, captura ilegal de caranguejo, pesca predatória da lagosta, aterros e lixões irregulares. Da operação realizada entre os dias 25 de março e 09 de abril, foram lavradas multas por depósito irregular de lixo doméstico e entulhos para as prefeituras de Goiana/PE e Pitimbu/PB. A gestão da Unidade de Conservação (UC) considera a questão do lixo na região extremamente grave, o que tem acarretado depósitos irregulares, com consequente contaminação do solo, ar e água.
“Além das multas lavradas, informamos ao MPF desta terrível situação. Solicitamos apoio deste órgão para que entre em contato com as prefeituras e seja possível acelerarmos a resolução deste problema”, afirmou a chefe da unidade, Patrícia Greco.
Em conjunto com a Polícia Militar Ambiental e Ibama, ambos da Paraíba, a equipe de fiscalização da 'Operação Galé II' auxiliou na apreensão de um veículo e 30 kg de lagosta in natura, lagosta esta, provavelmente pescada na área marinha da Resex. O total das multas lavradas superou R$ 1.100.000,00.
Para a chede de unidade, a ação foi um enorme sucesso. “Das três usinas notificadas na 'Operação Galé I', duas já comunicaram oficialmente a suspensão do plantio de cana-de- açúcar a partir da safra 2011 no período de setembro a dezembro, de qualquer lavoura de cana no interior dos limites da UC, bem como, em até mais de 50 metros a partir do limite fora da unidade. Em alguns trechos existe apenas uma estreita faixa de mangue, seguida por plantios de cana-de-açúcar. A partir de 2012, teremos uma enorme área livre dessa cultura, o que permitirá o restabelecimento da mata atlântica original, o que poderá contribuir para a diminuição dos eventuais incêndios ou contaminação por fertilizantes e vinhaça. Nossa UC poderá na prática, apenas com notificações e diálogo com as indústrias, duplicar áreas importantes da Resex”, disse Greco.
Com relação às denuncias, a equipe foi a campo e identificou diversos locais com ocupações irregulares, georreferenciou essas ocupações irregulares e enviou ofícios solicitando providências às prefeituras da região bem como ao Ministério Público Federal.
Segundo a equipe da unidade, a operação pode ser considerada de enorme sucesso, principalmente referente a conquista de áreas antes submetidas a plantio de cana-de-açúcar, o que prova que muitas vezes notificação e diálogo bastam para mudar a situação existente. “Esperamos ainda este ano poder dar continuidade as operações de fiscalização na UC. Essas iniciativas, com toda certeza estão alterando a percepção que as comunidades e instituições locais possuem do ICMBio e ainda já está havendo uma enorme melhora na qualidade de vida e condições ambientais no interior e entorno da Resex”, concluiu Greco.
Ascom/ICMBio
(61) 3341-9291
priscila.galvao@icmbio.gov.br
Brasília (14/04/2011) - A Reserva Acaú-Goiana, no estado da Paraíba, realizou na unidade, uma operação intitulada de 'Operação Galé II', com objetivos de realizar a apuração de denúncias feitas pelas comunidades que lá vivem e dar sequência a diversas solicitações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que foram repassadas por notificação a empresas sulcro-alcooleiras, emitidas, na 'Operação Galé I', em novembro de 2010.
As principais denúncias referem-se a ocupação irregular em áreas de preservação permanentes (APPs) e da União, captura ilegal de caranguejo, pesca predatória da lagosta, aterros e lixões irregulares. Da operação realizada entre os dias 25 de março e 09 de abril, foram lavradas multas por depósito irregular de lixo doméstico e entulhos para as prefeituras de Goiana/PE e Pitimbu/PB. A gestão da Unidade de Conservação (UC) considera a questão do lixo na região extremamente grave, o que tem acarretado depósitos irregulares, com consequente contaminação do solo, ar e água.
“Além das multas lavradas, informamos ao MPF desta terrível situação. Solicitamos apoio deste órgão para que entre em contato com as prefeituras e seja possível acelerarmos a resolução deste problema”, afirmou a chefe da unidade, Patrícia Greco.
Em conjunto com a Polícia Militar Ambiental e Ibama, ambos da Paraíba, a equipe de fiscalização da 'Operação Galé II' auxiliou na apreensão de um veículo e 30 kg de lagosta in natura, lagosta esta, provavelmente pescada na área marinha da Resex. O total das multas lavradas superou R$ 1.100.000,00.
Para a chede de unidade, a ação foi um enorme sucesso. “Das três usinas notificadas na 'Operação Galé I', duas já comunicaram oficialmente a suspensão do plantio de cana-de- açúcar a partir da safra 2011 no período de setembro a dezembro, de qualquer lavoura de cana no interior dos limites da UC, bem como, em até mais de 50 metros a partir do limite fora da unidade. Em alguns trechos existe apenas uma estreita faixa de mangue, seguida por plantios de cana-de-açúcar. A partir de 2012, teremos uma enorme área livre dessa cultura, o que permitirá o restabelecimento da mata atlântica original, o que poderá contribuir para a diminuição dos eventuais incêndios ou contaminação por fertilizantes e vinhaça. Nossa UC poderá na prática, apenas com notificações e diálogo com as indústrias, duplicar áreas importantes da Resex”, disse Greco.
Com relação às denuncias, a equipe foi a campo e identificou diversos locais com ocupações irregulares, georreferenciou essas ocupações irregulares e enviou ofícios solicitando providências às prefeituras da região bem como ao Ministério Público Federal.
Segundo a equipe da unidade, a operação pode ser considerada de enorme sucesso, principalmente referente a conquista de áreas antes submetidas a plantio de cana-de-açúcar, o que prova que muitas vezes notificação e diálogo bastam para mudar a situação existente. “Esperamos ainda este ano poder dar continuidade as operações de fiscalização na UC. Essas iniciativas, com toda certeza estão alterando a percepção que as comunidades e instituições locais possuem do ICMBio e ainda já está havendo uma enorme melhora na qualidade de vida e condições ambientais no interior e entorno da Resex”, concluiu Greco.
Ascom/ICMBio
(61) 3341-9291