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Reserva marinha do Arvoredo promove dia de limpeza
50 mergulhadores retiraram “redes fantasmas” e outros equipamentos de pesca abandonados no fundo do mar da UC em Florianópolis (SC). Material ameaça peixes e outros animais
Brasília (24/10/2016) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com a Associação das Marinas e Garagens Náuticas de Santa Catarina (Acatmar) e duas empresas que operam mergulho na região de Florianópolis (SC), promoveu nesse sábado (22) o evento “Limpeza dos Mares” na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo. O objetivo foi retirar “redes fantasmas” do interior da unidade.
“Redes fantasmas” são redes e equipamentos de pesca abandonados ou perdidos pelos pescadores nos mares. Esse tipo de material representa forte ameaça à população de peixes e outros animais marinhos.
Cerca de 50 mergulhadores realizaram o trabalho na Ilha da Galé. Eles retiraram redes, cabos, espinhéis com anzóis, varas e linhas de pesca e âncoras nas proximidades de um naufrágio.
A bordo da lancha “Madracis”, a equipe do ICMBio supervisionou e deu apoio ao trabalho realizado pelos mergulhadores voluntários.
Todo lixo de pesca fará parte de pesquisa de aluna de biologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que pretende caracterizar os apetrechos de pesca que capturam continuamente animais marinhos.
Como era previsto, nas redes retiradas do mar foram encontrados diversos peixes, caranguejos e até uma espécie de arraia, informou o chefe da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, Ricardo Castelli.
“O lixo no mar, em especial as ´redes fantasmas' representam um problema global que ocasiona grande mortandade de animais, causando uma degradação lastimável na biodiversidade marinha, tendo em vista que o material dessas redes permanecem por muitos anos matando animais de diversas espécies desde peixes e invertebrados até tartarugas e golfinhos”, disse ele.
Além de fazer a limpeza do mar, o evento teve o objetivo de sensibilizar as pessoas em relação à importância da conservação dos oceanos e o perigo que representa o lixo para a biodiversidade marinha.
Comunicação ICMBio
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