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Reserva Extrativista Mapuá inicia projeto com biojóias e cadastra regatões
O evento contou com apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa)
Brasília (12/01/2012) - A Reserva Extrativista Mapuá, localizada na Ilha de Marajó, no município de Breves, no Pará, iniciou o ano com diversas oficinas e a regularização da atividade de regatões (comerciantes fluviais que trabalham na localidade) no interior da unidade de conservação (UC). No período de 6 a 8 de janeiro, foram realizadas atividades demandadas pela comunidade, tais como oficinas de associativismo e cooperativismo, na sede da Associação Boa Esperança (rio Aramã); oficinas de biojóias, trabalho com sementes e produtos da floresta, na comunidade Bom Jesus.
Cerca de 100 moradores das comunidades próximas a UC prestigiaram o evento que contou com o apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e do Projeto Medida de Desenvolvimento do Marajó, uma parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIo), Conselho Nacional dos Extrativistas (CNS) e Agência de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ).
As oficinas seguem a ideia traçada, desde o ano passado, de fortalecimento da comunidade discutindo a organização social por meio de capacitação sobre associativismo e cooperativismo. Nestas ocasiões, acontecem debates de princípios e valores do trabalho, passo a passo para a criação de uma associação ou cooperativa e constituição do grupo de trabalho para discutir a organização social da comunidade.
“O processo de autorização para essa atividade será contínuo, todos os comerciantes cadastrados serão aprovados ou não pela comunidade, através de ata nas reuniões do Conselho Deliberativo da unidade. A oportunidade de diálogo, trazer informações, ouvir as dificuldades e participar de mais um momento da comunidade foi único”, afirmou Diana de Alencar, gestora da Reserva Extrativista Mapuá.
Ascom ICMBio
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