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Reserva Extrativista Mapuá inicia primeira etapa do recadastramento da unidade
E realiza oficinas de manejo do açaí, produção de hidratante e repelente artesanal
Brasília (17/01/2012) - A Reserva Extrativista (Resex) Mapuá, unidade de conservação federal sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no Pará, iniciou a primeira etapa do recadastramento da unidade. Durante os 20 dias de atividades, foram cadastradas 390 famílias, aproximadamente 2.500 pessoas. Na ocasião, foram realizadas oficinas de manejo do açaí e produção de hidratante e repelente artesanal, com a participação de aproximadamente 200 pessoas.
O diferencial da atividade foi o trabalho casado entre o cadastramento e as oficinas oferecidas nas comunidades visitadas. A ideia foi levar e compartilhar, de cada uma delas, novas informações e experiências, aproveitando ao máximo esse período na unidade. Foram visitadas as comunidades de Santa Rita, Perpétuo Socorro, São Benedito, Vila Amélia, Bom Jesus, São Sebastião, Aramã, Santíssima Trindade e São José. A ação contou com o apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A equipe foi composta por cinco analistas do ICMBio, dois integrantes do Conselho Nacional dos Extrativistas (CNS) e da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). Também auxiliaram no desenvolvimento das ações, estagiários, parceiros da Casa Família Rural de Gurupá e representantes das associações da Reserva Amorema e Associação Agrícola Boa Esperança.
Para Edel Moraes, instrutora da Parceria de Desenvolvimento do Marajó, o resultado do trabalho foi gratificante. “Participar dessa atividade e ver o entusiasmo, a vontade de aprender, a gratidão por um trabalho pensado e feito para eles, faz com que a distância, os problemas, se torne algo pequeno, fortalecendo a nossa luta pela melhoria na qualidade de vida dessa população”, destacou.
A gestora de Mapuá, Diana de Alencar, afirmou que o planejamento da atividade foi direcionado para que os analistas do ICMBio participassem presencialmente de todo o processo. “O mais importante não era o preenchimento do formulário e sim a presença institucional, a oportunidade de coletar, visualizar, enxergar com outros olhos. A equipe saiu com vários encaminhamentos, atividades agendadas, muita demanda, mas com a certeza de ter feito parte de um processo diferente”, concluiu.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280