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Projeto Primatas em UCs da Amazônia realiza oficina de taxidermia
Técnica conhecida como "empalhamento" avançou muito nos últimos anos
Brasília (09/05/2011) – As ações do projeto Primatas em Unidades de Conservação (UCs) da Amazônia, coordenado pelo Centro de Pesquisa e Conservação da Amazônia (Cepam) e Centro de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, continuam a todo vapor.
Nos dias 28 e 29 de abril, foi realizada em Manaus (AM) uma oficina de taxidermia, técnica de preservação e montagem de animais para exibição e estudo. Popularmente conhecida como “empalhamento”, a taxidermia evoluiu muito nos últimos anos, deixando de usar os rústicos manequins de palha e barro para substituir o corpo dos animais.
Além do pessoal do Cepam e CPB, participaram do evento analistas ambientais do Parque Nacional do Viruá, Floresta Nacional de Tefé, Reserva Biológica do Lago Piratuba e técnicos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), WCS e Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa).
De acordo com Marcelo Vidal, coordenador geral do projeto e analista ambiental do Cepam, o objetivo da oficina foi o de repassar aos participantes as noções da taxidermia científica, base para a formação e atualização de coleções científicas.
Segundo ele, a técnica será útil nas unidades de conservação participantes do projeto, já que alguns animais quando encontrados pelos analistas ambientais nessas áreas protegidas já estão mortos. Além disso, possibilita ao Cepam e ao CPB iniciar suas próprias coleções científicas de animais taxidermizados.
A oficina foi promovida em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), que indicou o instrutor, e com o projeto Sauim-de-coleira, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), que cedeu o laboratório onde foram realizados os trabalhos.
Na semana anterior, Marcelo Vidal e o analista ambiental do CPB Marcos Fialho fizeram um reconhecimento técnico na coleção de primatas da Coordenação de Zoologia do MPEG, considerada uma das mais completas da Amazônia.
Segundo Fialho, o objetivo da visita foi o de fazer o levantamento dos espécimes da coleção que foram coletados dentro ou no entorno das unidades de conservação participantes do projeto, de modo a dar maior segurança na identificação das espécies registradas em campo.
Ascom/ICMBio
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