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Presidente Rômulo se reúne com seringueiros da Resex Chico Mendes
Ações como as de carvoaria são proibidas dentro de UCs federais
Brasília (16/05/2011) – No último dia 13 o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello, esteve presente em Brasileía/AC, para uma reunião com seringueiros da Reserva Extrativista Chico Mendes, para esclarecer dúvidas sobre a Operação Tatu Canastra, promovida pela autarquia na unidade de conservação federal e que resultou na destruição de fornos de carvoaria dentro da reserva (seringais Santa Fé, Rubicon e Nova Esperança).
Além do presidente participou também do debate a Coordenadora Regional do ICMBio Ana Rafaela, o Secretário do Meio Ambiente do Acre, Edegard de Deus, o diretor do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Fernando Lima e José Maria de Aquino, representando a Secretaria Estadual de Floresta.
O presidente Rômulo afirmou que ações como as de carvoaria são proibidas dentro de Unidades de Conservação federais, e as Reservas Extrativistas são apenas uma categoria delas. Ele lembrou às lideranças que pastagens, gado e loteamento de terras não seriam permitidos e continuariam a ser fiscalizados, mas concordou com os seringueiros que políticas mais incisivas se fazem necessárias.
“Considero importante a gente restabelecer um diálogo com a comunidade numa perspectiva mais verdadeira, porque parte da Reserva tem um processo de ocupação totalmente ilegal e irregular, sendo que parcela dessa responsabilidade é da comunidade e a outra é nossa. Reconhecer isso primeiramente é importante, para depois podermos repactuar”, afirmou Mello.
Na ocasião foi formulado novo pacto pela sustentabilidade nas reservas extrativistas. “Vamos abrir diversas discussões com o Estado, ver como ele pode nos ajudar a fazer esse novo pacto e restabelecer a ordem e a implantação da sustentabilidade”, destacou Mello.
Segundo o presidente “a reserva é importantíssima para o Acre, para o Brasil e para o mundo, por ser simbólica do ponto de vista da conservação e do ponto de vista político, em virtude do que aconteceu em seu território 30 anos atrás”. Os processos em andamento dentro da reserva terão que ser reorganizados.
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Ascom/ICMBio
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