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Presidente recebe grupo de extrativistas do Maranhão
E discute regularização fundiária da Resex Mata Grande
Thaís Alves
thais.lima@icmbio.gov.br
Brasília (21/05/2012) – O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Ricardo Vizentin, reuniu-se na manhã desta segunda-feira (21), no auditório do Instituto, em Brasília, com cerca de 40 integrantes da Associação dos Trabalhadores da Reserva Extrativista (Resex) Mata Grande (Atramag), no Maranhão. O encontro serviu para discutir a regularização fundiária da unidade de conservação (UC), que tem como principal atividade a extração sustentável do coco-babaçu.
O presidente disse que, “infelizmente”, a questão não envolve não só a Resex Mata Grande, mas também outras UCs do país. “O problema é enorme, mas um grande passo foi dado com a mobilização da comunidade. Agora é necessário trabalhar com iniciativas concretas para a regularização fundiária”, completou.
Eliani Maciel, coordenadora geral de Consolidação Territorial do ICMBio, destacou as dificuldades do Instituto em identificar donos de propriedades na região. Segundo ela, existe uma grande resistência dos envolvidos no processo de desapropriação, e a ajuda do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) tem sido muito útil nesse sentido.
Ao final, ficou acertado um novo encontro, desta vez com participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente e do Incra, além do ICMBio e extrativistas. A direção do Instituto comprometeu-se ainda a dar sequência às ações de fortalecimento da unidade como, por exemplo, implementação do conselho consultivo, projetos estruturantes e estratégias da produção extrativista.
A resex
Criada em 1992 com o objetivo de garantir a conservação dos babaçuais e o extrativismo associado à palmeira do coco babaçu, a Reserva Extrativista Mata Grande abriga 180 famílias. Situada nos municípios maranhenses de Senador La Rocque e Davinópolis, a unidade tem área de 10.450 hectares.
Comunicação ICMBio
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