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Presidente diz que quer democratizar acesso aos parques
Para ele, abertura da trilha na Chapada é um ato simbólico e concreto
Elmano Augusto
elmano.cordeiro@icmbio.gov.br
Brasília (24/06/2003) – Durante ato no Centro de Visitantes, na noite da sexta-feira (21), o presidente do ICMBio disse que a inauguração da Trilha das Sete Quedas significa a abertura cada vez maior do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros aos turistas. O parque recebe, atualmente, uma média de 20 mil visitantes por ano.
"Essa iniciativa (a abertura da trilha das Sete Quedas) tem uma simbologia muito grande, mas vai além disso. É um ato concreto, é como se abríssemos mais uma janela para os visitantes", reconheceu Vizentin, ao defender o direito de todo o cidadão poder desfrutar das delícias dos parques nacionais.
Ele disse que a meta do Instituto é democratizar cada vez mais o acesso das pessoas às unidades de conservação que permitem visitação. "É claro que precisamos fazer isso com cuidado, com plano de manejo, estruturação das unidades, ordenamento, mas o que não podemos é deixar de fazer o que tem que ser feito, que é abrir os parques à população brasileira", ressaltou.
Ele lembrou ainda que, além da conservação, os parques cumprem um papel muito importante para a economia das regiões onde estão inseridos. Boa parte das comunidades da Chapada dos Veadeiros, exemplificou, sobrevive de atividades turísticas relacionadas ao funcionamento da unidade de conservação no local. "Isso precisa ser levado em conta, temos que acabar com a separação entre natureza e sociedade", defendeu.
Já o prefeito de Alto Paraíso, Álan Gonçalves, que disse possuir uma longa relação com o parque, já tendo, inclusive, atuado como condutor de visitante (guia) na unidade, afirmou que a abertura da trilha das Sete Quedas era uma reivindicação antiga da comunidade. "Sempre sonhamos com isso. O que o ICMBio está fazendo agora é muito importante não só para o parque, mas para toda a comunidade da região", disse ele, que, em entrevista depois, defendeu a adoção do ICMS ecológico no estado de Goiás como forma de reforçar o orçamento dos municípios que têm em seus limites unidades de conservação, como é o caso de Alto Paraíso.
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