Presidente destaca esforço na gestão dos parques

E lamenta engavetamento de projeto de lei que cria cargos no ICMBio

Elmano Augusto
elmano.cordeiro@icmbio.gov.br

Brasília (17/07/2013) – No evento de lançamento do Park View, sistema que permite às pessoas visitarem virtualmente as unidades de conservação (UCs) federais, realizado nesta quarta (17), na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília, o presidente do Instituto, Roberto Vizentin, destacou o esforço que os servidores da autarquia fazem para gerir as UCs, entre elas, os parques nacionais, que têm maior visibilidade.

"Temos muitas dificuldades para administrar os nossos parques. Todos sabem que o nosso orçamento é apertado para o tamanho das demandas. E devemos aceitar com tranquilidade as críticas feitas pela imprensa. Mas é preciso fazer um contraponto. É preciso que se mostre também o esforço que estamos fazendo para superar esse desafio", disse o presidente.

Ele lembrou que, mesmo com cerca de dois mil servidores, o Instituto ainda têm uma carência muito grande na área de recursos humanos, principalmente pela magnitude de sua principal atribuição, que é gerir 313 unidades de conservação federais espalhadas pelos mais diferentes cantos do País. São, ao todo, 75 milhões de hectares, área maior do que muitos países da Europa juntos.

Nesse sentido, o presidente defendeu a aprovação pelo Senado Federal do projeto de lei que transforma mil cargos vagos da carreira de Previdência, Saúde e Trabalho em cargos de analista ambiental, da carreira de especialista em Meio Ambiente, a serem divididos pela metade entre o ICMBio e o Ibama.

Se aprovada, a medida, certamente, seria um avanço para a gestão ambiental, em especial do ICMBio, pois minoraria um dos principais gargalos, que é a falta de pessoal nas unidades de conservação, nos parques nacionais.

Lamentavelmente, lembrou Vizentin, o projeto de lei, já aprovado na Câmara dos Deputados, ficou engavetado desde agosto do ano passado na Mesa do Senado Federal, por iniciativa do presidente Renan Calheiros. Só nesta quarta o projeto foi encaminhado por Renan para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

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