Plano prevê ações de conservação do peixe-boi até 2015

Documento é baseado em informações de especialistas de todo o Brasil
Rodrigo Rueda
rodrigo.abreu@icmbio.gov.br

Brasília (01/06/2011) - O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de lançar o Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação dos Sirênios. Sirênio é a classificação dada a mamíferos marinhos herbívoros, da qual faz parte o peixe-boi.

O PAN dos Sirênios é baseado nas informações colhidas com especialistas no Brasil, consolidadas na oficina de planejamento realizada no Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA), na Ilha de Itamaracá (PE), de 22 a 24 de março de 2010, e na produção do Grupo de Trabalho Especial de Mamíferos Aquáticos (GTEMA/Ibama), criado em 2006.

Os sirênios são mamíferos de vida longa, baixa taxa reprodutiva e com ampla distribuição nas regiões tropicais. O Brasil é o único país onde ocorrem duas das quatro espécies de sirênios existentes no mundo: o peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis) e o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus manatus). Os Sirênios são os únicos mamíferos aquáticos do mundo preferencialmente herbívoros, o que os diferencia evolutivamente dos demais.

O PAN Sirênios reúne um conjunto de metas e ações a serem executadas até 2015, visando reduzir a intensidade da caça e do comércio ilegal da carne do peixe-boi-da-amazônia. Busca agrupar medidas necessárias para combater a destruição do habitat do peixe-boi-marinho, como o assoreamento dos rios, o desmatamento dos mangues  para a construção de fazendas de camarão e salinas e ações humanas que levam a espécie a um risco de potencial extinção. A estimativa de custos para a implementação das metas do PAN Sirênios é de R$ 10,833 milhões.

SERVIÇO:

Para ter acesso ao Sumário Executivo do PAN para a Conservação dos Sirênios, clique aqui.