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Planalto Central ganha mais uma RPPN
Publicado em
06/04/2020 20h21
Atualizado em
07/04/2020 19h11
Unidade de conservação federal contém grandes áreas de cerrado ainda intactas e com diversos setores com matas de galeria.
UC abriga grandes áreas de cerrado ainda intactas e com diversos setores com matas de galeria muito bem conservadas. (Foto: Acervo/ICMBio)
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou hoje (6) a Portaria Nº 256 que cria a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Reserva Boa Esperança. A reserva é composta de 1.263 hectares e está situada no extremo norte da Área de Proteção (APA) do Planalto Central, no município de Planaltina de Goiás. A unidade de conservação contém grandes áreas de cerrado ainda intactas e com diversos setores com matas de galeria muito bem conservadas.
A fauna e a flora do cerrado também estão muito bem conservadas e vêm servindo de refúgio para um considerável número de animais. Além disso, a área da RPPN é formada por montanhas e colinas que apresentam vários pontos com belezas cênicas expressivas entre pequenos córregos. A criação de uma RPPN é muito importante para a proteção do meio ambiente. Além disso, a Reserva Boa Esperança encontra-se justamente na “Zona de Conservação da Vida Silvestre” da APA do Planalto Central.
Segundo o chefe da APA do Planalto Central, Maurício Laxe, a criação da RPPN Boa Esperança representa uma fundamental iniciativa para a proteção do Cerrado, em uma área significativa do estado de Goiás situada no entorno do Distrito Federal. “Onde, inclusive, ainda registramos a ocorrência de onças pintadas e lobos-guarás”, argumenta Laxe. A criação desta nova RPPN não só ampliará a conservação ambiental do bioma Cerrado, mas também, devido à sua estratégica localização, possibilitará o desenvolvimento do ecoturismo na região e o fortalecimento da Reserva da Biosfera do Cerrado, acrescenta ainda o chefe da APA.
Segundo o chefe da APA do Planalto Central, Maurício Laxe, a criação da RPPN Boa Esperança representa uma fundamental iniciativa para a proteção do Cerrado, em uma área significativa do estado de Goiás situada no entorno do Distrito Federal. “Onde, inclusive, ainda registramos a ocorrência de onças pintadas e lobos-guarás”, argumenta Laxe. A criação desta nova RPPN não só ampliará a conservação ambiental do bioma Cerrado, mas também, devido à sua estratégica localização, possibilitará o desenvolvimento do ecoturismo na região e o fortalecimento da Reserva da Biosfera do Cerrado, acrescenta ainda o chefe da APA.
As RPPNs são uma importante contribuição da sociedade civil para a proteção do meio ambiente, pois divide com o governo o ônus da gestão. Criadas pela iniciativa de proprietários particulares, elas têm como principal característica a conservação da diversidade biológica.
As RPPNs foram criadas por decreto em 1990 e passaram a ser consideradas Unidades de Conservação no ano 2000, com a publicação da Lei 9.985, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). O país, segundo a Confederação Nacional de Reservas Particulares do Patrimônio Natural, exibe mais 1.540 RPPNs que, juntas, somam mais 779 mil hectares do território protegido. Atualmente, são mais de 673 RPPNs federais, que representam mais de 500 mil hectares de áreas protegidas. A maioria das unidades desenvolvem atividades concentradas na preservação ambiental, ecoturismo, educação ambiental, pesquisa e proteção. Minas Gerais é o estado com maior quantidade de RPPNs, depois vem o Paraná e o Rio de Janeiro.
Comunicação ICMBio
(61) 2028 9280
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