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Pesquisa é realizada no Refúgio dos Campos de Palmas
Publicado em
29/08/2018 19h44
Objetivo é contribuir para a caracterização e conservação da integridade ambiental dos recursos hídricos e anfíbios associados à unidade de conservação e do seu entorno.
Foi iniciada, nos dias 15 e 16 de agosto, a etapa de campo da pesquisa denominada “Integridade ambiental do Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas: suas águas e seus anfíbios associados”. Esta pesquisa é coordenada e executada pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR/Francisco Beltrão) e conta com colaboração da Unipampa e a Universidade Federal de Santa Maria.
O objetivo da pesquisa é contribuir para a caracterização e conservação da integridade ambiental dos recursos hídricos e anfíbios associados no Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas e do seu entorno. Serão feitas atividades para diagnosticar a qualidade da água por meio da avaliação dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos, e avaliar o teor de agroquímicos em lagoas e riachos do RVS-CP e seu entorno; avaliar o possível impacto de xenobióticos ambientais sobre anfíbios da região; buscar e avaliar os impactos sobre espécies ameaçadas de anfíbios da região; além de atuar com atividades de educação ambiental em escolas, promovendo a valorização das Unidades de Conservação.
Segundo o professor da UTFPR Rodrigo Lingnau, “o projeto irá contribuir para uma melhor caracterização dos ambientes aquáticos na Unidade de Conservação, além de contribuir com novas informações sobre espécies ameaçadas de extinção”.
Nesta etapa de campo foram realizadas coletas de amostras de água ao longo do leito principal do Rio Chopim e em alguns afluentes. O Rio Chopim é um importante rio em nível regional, contribuinte do Rio Iguaçu, cujas principais nascentes encontram-se no interior do Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas. Também foi realizada uma prospecção em busca de anfíbios em lagoas e córregos na unidade de conservação.
A previsão é que os pesquisadores retornem quatro vezes ao ano para darem continuidade à pesquisa e avaliar as condições analisadas em diferentes estações no ano. Segundo Ricardo Jerozolimski, “o apoio dos servidores da unidade de conservação é importante, pois alguns locais são de difícil acesso, mas principalmente porque, pesquisas como esta podem gerar importantes resultados para a gestão da UC, para a ciência e para toda a sociedade como um todo”.
A pesquisa faz parte das propostas aprovadas na Chamada CNPq/ICMBio/FAPs denominada “Pesquisa em Unidades de Conservação da Caatinga e Mata Atlântica”, lançada em 2017 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por intermédio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e fundações estaduais de amparo à pesquisa.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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