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Peixes rivulídeos no National Geographic Brasil
Publicado em
14/11/2019 18h48
Atualizado em
14/11/2019 19h38
Também chamados de peixes-anuais, eles são protegidos por ações previstas em Plano de Ação Nacional.
Foto: Matheus Volcan
Com algumas gotas de chuva, um milagre acontece. Da terra, eclodem ovos que aparecem em poças recém-alagadas. Como eles foram parar ali, se até há pouco não havia qualquer conexão dessas pequenas poças com outros cursos d’água? O misterioso nascimento dos peixes rivulídeos lhes garantiu o mítico nome de peixes-das-nuvens. É como se eles tivessem literalmente caído do céu junto com as chuvas.
Apesar de parecer uma lenda, eles existem de verdade. Seus nomes oficiais são peixes rivulídeos, por pertencerem à família Rivulidae (nas Américas) e Nothobranchiidae (na África). Estes curiosos animais despertaram a atenção da Revista National Geographic, um dos veículos mais importantes sobre fauna e flora do mundo, que fez uma matéria especial sobre os peixes rivulídeos. Clique aqui para acessar a reportagem .
O ciclo de reprodução é realmente bem veloz. A água da chuva empoçada faz os ovos dos peixes eclodirem. Em poucos dias, já sexualmente maduros, novos ovos são postos e assim sucessivamente.
Embora presente em todos os biomas do Brasil, os rivulídeos estão ameaçados de extinção. O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (Cepta) é o responsável por coordenar o Plano de Ação Nacional (PAN) para esses peixes.
O último PAN foi finalizado em 2018 com a avaliação de 42 ações e 4 objetivos específicos, com avanços no conhecimento destes peixes tanto por parte da comunidade científica quanto por parte dos órgãos licenciadores e fiscalizadores. Atualmente, na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas, 125 espécies estão ameaçadas de extinção.
O caminho ainda é longo para salvar os rivulídeos da extinção. Percebendo essa necessidade, o ICMBio se prepara para o segundo ciclo do PAN previsto para começar em 2020. Já foram realizadas atividades de preparação para elaborar a lista de espécies que serão contempladas, a gestão geográfica do PAN, o painel de ameaças e as propostas de áreas estratégicas. A ideia, para esta segunda etapa, também é estreitar ainda mais as relações junto aos governos estaduais para implementar as ações planejadas.
Para o presidente do ICMBio, Homero Cerqueira, a iniciativa coloca ainda mais responsabilidade ao órgão, já que os órgãos fiscalizadores e licenciadores têm um grande papel para a conservação das espécies de peixes rivulídeos quando reconhecem seus habitats como ecossistemas biodiversos. “Os riscos de extinção desses peixes são consideráveis, o que nos responsabiliza ainda mais como órgão coordenador do PAN de garantir que as futuras gerações possam ter a oportunidade de conhecer estas espécies”, conclui.
Apesar de parecer uma lenda, eles existem de verdade. Seus nomes oficiais são peixes rivulídeos, por pertencerem à família Rivulidae (nas Américas) e Nothobranchiidae (na África). Estes curiosos animais despertaram a atenção da Revista National Geographic, um dos veículos mais importantes sobre fauna e flora do mundo, que fez uma matéria especial sobre os peixes rivulídeos. Clique aqui para acessar a reportagem .
O ciclo de reprodução é realmente bem veloz. A água da chuva empoçada faz os ovos dos peixes eclodirem. Em poucos dias, já sexualmente maduros, novos ovos são postos e assim sucessivamente.
Embora presente em todos os biomas do Brasil, os rivulídeos estão ameaçados de extinção. O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (Cepta) é o responsável por coordenar o Plano de Ação Nacional (PAN) para esses peixes.
O último PAN foi finalizado em 2018 com a avaliação de 42 ações e 4 objetivos específicos, com avanços no conhecimento destes peixes tanto por parte da comunidade científica quanto por parte dos órgãos licenciadores e fiscalizadores. Atualmente, na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas, 125 espécies estão ameaçadas de extinção.
O caminho ainda é longo para salvar os rivulídeos da extinção. Percebendo essa necessidade, o ICMBio se prepara para o segundo ciclo do PAN previsto para começar em 2020. Já foram realizadas atividades de preparação para elaborar a lista de espécies que serão contempladas, a gestão geográfica do PAN, o painel de ameaças e as propostas de áreas estratégicas. A ideia, para esta segunda etapa, também é estreitar ainda mais as relações junto aos governos estaduais para implementar as ações planejadas.
Para o presidente do ICMBio, Homero Cerqueira, a iniciativa coloca ainda mais responsabilidade ao órgão, já que os órgãos fiscalizadores e licenciadores têm um grande papel para a conservação das espécies de peixes rivulídeos quando reconhecem seus habitats como ecossistemas biodiversos. “Os riscos de extinção desses peixes são consideráveis, o que nos responsabiliza ainda mais como órgão coordenador do PAN de garantir que as futuras gerações possam ter a oportunidade de conhecer estas espécies”, conclui.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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