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Parque Nacional Marinho dos Abrolhos promove Seminário
Os palestrantes abordaram as pesquisas desenvolvidas na unidade
Brasília (08/02/2012) - “Conservação no Sítio RAMSAR Parque Nacional Marinho dos Abrolhos” foi o tema do seminário promovido pelo Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no dia 30 de janeiro, com a presença de estudantes, pesquisadores, monitores ambientais, organizações culturais e representantes da comunidade. A escolha desta data ocorreu em função da comemoração do Dia Internacional das Zonas Úmidas, celebrada no dia 2 de fevereiro. Há dois anos, a unidade de conservação (UC) recebeu o título de Sítio RAMSAR, sendo reconhecida internacionalmente pela importância singular de seu ecossistema e pelo seu papel na preservação e no desenvolvimento sustentável.
Os palestrantes abordaram as atuais pesquisas desenvolvidas na região do parque e os estudos constantemente realizados, como por exemplo, o monitoramento de aves e o trabalho do Instituto Baleia Jubarte com os Cetáceos. Pesquisas recentes tais como o monitoramento do banco pesqueiro, a bioecologia larval de crustáceos, o impacto das mudanças climáticas, a geologia do banco dos Abrolhos e os trabalhos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com a questão da bioinvasão marinha e das algas e fanerógamas no parque nacional tiveram destaques na programação do evento.
Para o chefe do Parque, Ricardo Jerozolimski, a atividade e o grande número de participantes deixou evidente a importância da realização de mais ações como a organizada. “Além do público, há grande interesse da comunidade local em conhecer as pesquisas que estão sendo desenvolvidas na região, o que contribui para a própria gestão do Parque”, destacou Ricardo.
Segundo o analista ambiental Marco Antônio Albuquerque, organizador do seminário, o evento integra as atividades do Núcleo de Pesquisa e Monitoramento e teve como objetivo difundir informações atualizadas e realizar o debate sobre temas de interesse no Banco dos Abrolhos.
Além da equipe do parque, participaram e contribuíram com o evento pesquisadores do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste (CEPENE), da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), da organização ambientalista Conservação Internacional, do Instituto Baleia Jubarte, da Fundação Professor Benedito Ralile, do jornal comunitário O Samburá e da Prefeitura Municipal de Caravelas por meio das Secretarias de Cultura e Educação. O segmento de uso público esteve representado pelas operadoras de turismo e pelos condutores de ecoturismo que têm entre as suas funções a transmissão dos conhecimentos aos visitantes.
No encerramento do Seminário houve apresentação do grupo cultural Mouros e Cristãos, de Caravelas, que mostrou aos participantes uma parte da cultura local. Esta tradição tem suas raízes no alardo, teatro folclórico oriundo do Brasil colônia, com representação da luta entre o bem e o mal, e é comumente encenada durante os festejos de São Sebastião. A luta entre mouros e cristãos também é conhecida como Marujada, Cavalhada e Expulsão de Mouros em outros locais do Brasil.
Comunicação ICMBio
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