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Parque Nacional do Iguaçu é concessionado
Nesta terça-feira (22), foi realizado o Leilão de Concessão para Serviços de Visitação do Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. O evento ocorreu na Bolsa de Valores de São Paulo e é uma iniciativa que une o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Programa de Parcerias e Investimentos do Ministério da Economia (PPI/ME) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Ministério do Meio Ambiente.
Foram apresentadas duas propostas. A empresa Construcap e o Grupo Cataratas S.A., que já operava no Parque, formaram o Consórcio Novo PNI, que se sagrou vencedor, com uma proposta de R$375 milhões. No total, serão mais de R$3,6 bilhões investidos no Parque durante os trinta anos de concessão. Segundo o representante do Grupo Cataratas, o objetivo será o de expandir ainda mais os projetos que a equipe já vinha executando no Parque.
Estes valores devem ser investidos na promoção do turismo sustentável, na geração de empregos para a comunidade local, na preservação do Parque Nacional do Iguaçu, um dos últimos remanescentes contínuos da Mata Atlântica no sul do País. Além disso, devem trazer inúmeros benefícios para a comunidade local, fomentando o empreendedorismo e a economia verde.
De acordo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, a concessão significa uma evolução para a geração de empregos fora das zonas urbanas e enfatizou o impacto regional que estas iniciativas possuem.
Em seu discurso, o presidente do ICMBio, Marcos Simanovic parabenizou a equipe que participou da construção do edital. “Foi um edital participativo que considerou as inovações tecnológicas e sustentabilidade, representando o perfil de um ICMBio que pensa na economia verde, empreendedorismo e na tecnologia”, declara Simanovic.
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, destacou que um ponto importante da concessão será a dotação de recursos cujo investimento será realizado diretamente na estrutura do Parque, garantindo que o Instituto tenha condições de realizar seu trabalho com maior eficiência. Leite também enfatizou que as concessões são soluções lucrativas para o meio ambiente, para a sociedade e para o setor econômico.
Além das Cataratas
As Cataratas do Iguaçu, além de serem uma das Sete Maravilhas da Natureza, são o principal atrativo do Parque. No entanto, o Parque Nacional do Iguaçu tem muito mais a oferecer: os polos Rio Azul e Ilhas do Iguaçu, por exemplo, são pouco conhecidos pelos turistas. Para se ter ideia, em 2019, enquanto o Polo Cataratas concentrou mais de dois milhões de visitas, nos demais polos foram registradas pouco mais de dez mil visitas.
A nova concessão, além de requalificar e modernizar ainda mais o Polo Cataratas, pretende investir mais nas áreas que não são tão lembradas pelo turismo, desta forma, convidando o visitante a conhecer o que o Parque Nacional do Iguaçu tem a oferecer.
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Esta nova modelagem de concessão prevê o recolhimento aos cofres públicos, o equivalente a 7% da receita operacional bruta do concessionário por mês. Dentre as obrigações previstas estão a requalificação das estruturas de visitação, implementação do espaço de Memória de Santos Dumont, implementação do teleférico, novo modal de transporte interno, revitalização de ciclovias e infraestrutura de outros polos de visitação; manter e conservar as edificações e instalações e prover o serviço de vigilância e segurança patrimônio, garantindo a conservação dos bens e do patrimônio do Parque; além de gerir e treinar a equipe de brigada de incêndio.
Sobre o Parque
Criado em 1939, o Parque Nacional do Iguaçu está na cidade de Foz do Iguaçu, na fronteira entre Paraguai, Argentina e Brasil e protege a maior reserva remanescente da Mata Atlântica. Detentor do título de Patrimônio Natural da Humanidade, este parque possui como principal atração as famosas Cataratas do Iguaçu e protege a única população crescente de onças-pintadas da Mata Atlântica. Este é o segundo parque mais visitado do País, atrás somente do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Com informações da Ascom MMA