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Parque Nacional de Brasília inicia realocação de cercas
Iniciativa busca consolidar área protegida e impedir invasões
Brasília (06/11/2012) – Localizado próximo a centro urbano, o Parque Nacional de Brasília é alvo de frequentes tentativas de invasão. Parte de seu cercamento não coincide com os limites previstos na lei de criação, de 1961, e deixa de fora algumas áreas de sua poligonal. Isso tem facilitado ocupações ilegais e descarte de lixo doméstico e resíduos da construção civil no interior da unidade de conservação (UC), além de acessos não autorizados.
Para resolver esse problema, que vem de décadas, a administração do parque, depois de muitas negociações com a Terracap, empresa imobiliária do Governo do Distrito Federal (GDF), que detém a dominialidade da área, concluiu a primeira etapa de realocação de aproximadamente cinco mil metros de cerca, na região conhecida como “Invasão Terra Santa”.
Segundo o chefe do parque, Amauri Sena, a Terracap realizou a demarcação e disponibilizou mão de obra e arame para confecção da cerca. Já o Parque Nacional, por meio de sua equipe de manutenção, fez a retirada das estacas de cimento da cerca antiga, mal posicionada, e as transportou até o local onde foi construída a nova. Além disso, colocou placas de sinalização.
Ainda segundo Amauri, a obra põe fim a uma preocupação da administração do parque em relação ao local, uma vez que uma moradora da “Invasão Terra Santa” vinha tentando lotear irregularmente a área. Fiscais da unidade de conservação chegaram a fazer a autuação e denúncia junto à Polícia Federal para as medidas cabíveis.
O chefe do parque informa que os próximos locais que terão a cerca realocada são a “Invasão do Mario Zinato” e a “Voçoroca do Exército”. As negociações, acrescentou ele, estão bem adiantadas.
Já com relação à área ampliada em 2006, Amauri disse que há um processo licitatório para contratação de serviço de demarcação, colocação de placas e cercamento parcial. O processo tramita em caráter de urgência na Unidade Avançada de Administração Financeira (UAAF) do ICMBio em Goiânia (GO) em razão dos riscos que a inexistência de cerca nesse local traz para a UC.
Além disso, ressalta o chefe do parque, a falta da demarcação e sinalização nessa área tem sobrecarregado o Setor de Proteção, responsável pela fiscalização da UC, que necessita fazer rondas diárias no local, de aproximadamente 13 mil ha, para evitar invasões.
Comunicação ICMBio
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