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Noronha celebra 28 anos nesta quarta
Patrimônio da Humanidade, parque nacional no litoral de Pernambuco protege ecossistema exuberante, com destaque para as praias e os golfinhos, e sítios históricos que remontam à época da colonização
Brasília (13/09/2016) – O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, no litoral de Pernambuco, completa nesta quarta-feira (14) 28 anos de criação. Para festejar o aniversário, os gestores da unidade programaram várias atividades que vão se estender até o sábado (17).
Estão previstos shows musicais, palestras e debates sobre a conservação do aquipélago e até um dia inteiro dedicado a mutirão de limpeza das praias.
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.
O parque foi criado, oficialmente, no dia 14 de setembro de 1988, com o objetivo de proteger amostra representativa dos ecossistemas marinhos e terrestres do arquipélago, assegurando a preservação de sua fauna, flora e demais recursos naturais.
De acordo com o
decreto de criação
, a unidade tem ainda o objetivo de proporcionar oportunidades controladas de visitação, educação e pesquisa científica e contribuir para a proteção de sítios e estruturas de interesse histórico-cultural existentes no arquipélago.
Proteção total
A criação do parque, que junto com a Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha protege praticamente 100% de todo o arquipélago, foi fundamental para a conservação do frágil e exuberante ecossistema do local.
Desde 2001, Noronha é tombado pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade, juntamente com Atol das Rocas, outra unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no litoral entre Pernambuco e Rio Grande do Norte.
As praias de Noronha, que atraem turistas o ano todo, são marcadas pela tonalidade verde-esmeralda das águas e pela
acessibilidade a pessoas com deficiência
. Algumas de mar calmo, são ideiais para o relax. Outras com ondas mais altas, são cobiçadas pelos surfistas. Dentre todas, se sobressai a
praia do Sancho, eleita a mais bela do mundo
.
Passeios de barco e mergulhos
O parque oferece passeios de barco, mergulhos no fundo do mar e golfinhos nadando em bandos. Do mirante da Baía dos Golfinhos, os turistas podem assistir às manobras dos animais entrando no parque ao alvorecer do dia. Um espetáculo que jamais será esquecido.
A visita à Praia da Atalaia é outro atrativo. Permite ao visitante a oportunidade de mergulhar em um verdadeiro aquário natural e apreciar a fauna marinha em seu ambiente. A piscina que se forma na maré seca pode ser visitada diariamente por uma quantidade limitada de pessoas.
Na Baía do Sueste, o visitante pode optar pelo mergulho guiado através de uma trilha submarina especial onde poderá apreciar tartarugas marinhas em seu local de descanso e alimentação. Neste mergulho, um dos mais ricos em biodiversidade, pode-se avistar também outras espécies marinhas como polvos, lagostas, raias, pequenos tubarões e uma infinidade de peixes coloridos.
O mergulho autônomo é oferecido por três operadoras diferentes e pode ser realizado entre profundidades de 12 a 60 metros, como é o caso do mergulho na Corveta. Outras atividades oferecidas dentro do Parque Nacional são os passeios de barco por toda a extensão do chamado “mar-de-dentro” e a atividade de plana-sub, uma modalidade de esporte náutico em que o praticante é puxado por um barco dentro d´água segurando uma prancha e visualizando toda a fauna marinha que vai passando no fundo do mar.
Sítios históricos
Além das praias, baías e natureza riquíssima, Noronha também reserva outra surpresa para os turistas: a caminhada pelos sítios históricos, que guarda 500 anos de história do Brasil, tornando o arquipélago, além de patrimônio natural, um espaço da memória brasileira
Isso pode ser conferido numa visita a dois monumentos: o Forte de Nossa Senhora dos Remédios e a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, construídos no período da colonização portuguesa – o primeiro para assegurar a integridade do território e de seus habitantes; e o segundo para criar uma conexão com o divino.
Já em frente ao Palácio de São Miguel, os visitantes podem ver ainda hoje antigos canhões usados na defesa do arquipélago durante a Segunda Grande Guerra Mundial.
Comunicação ICMBio
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