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Parque de Anavilhanas sinaliza circuito aquático
Publicado em
05/08/2019 19h09
Atualizado em
08/08/2019 19h12
Circuito faz parte da trilha de longo curso Caminhos do Rio Negro, que pretende conectar com as trilhas aquáticas e terrestres das 11 unidades de conservação que integram o Mosaico do Baixo Rio Negro
No mês de julho, a equipe do Parque Nacional de Anavilhanas (AM), com apoio de voluntários do Parque Nacional do Jaú, sinalizou cerca de 50 km de trilhas aquáticas, que percorrem os furos nas ilhas, canais e paranãs do arquipélago de Anavilhanas. As trilhas foram sinalizadas com pegadas em formato de quelônio nas árvores de igapó (floresta alagada).
A sinalização faz parte da estratégia de implementação da rede de trilhas de longo curso “Caminhos do Rio Negro”, que já conta com outros 71 km sinalizados no Parque Nacional do Jaú. A ideia é ampliar a rede e conectar com as trilhas aquáticas e terrestres das 11 unidades de conservação que integram o Mosaico do Baixo Rio Negro, um bloco de áreas protegidas instituído em 2010, cobrindo mais de 7,5 milhões de hectares.
O objetivo é criar uma identidade única do Mosaico, que possibilite ao visitante saber que percorre caminhos de um vasto território protegido na Amazônia Central, informou a analista ambiental do Parque de Anavilhanas, Paula Pinheiro.
O objetivo é criar uma identidade única do Mosaico, que possibilite ao visitante saber que percorre caminhos de um vasto território protegido na Amazônia Central, informou a analista ambiental do Parque de Anavilhanas, Paula Pinheiro.
O Parna abrange o arquipélago de Anavilhanas que está distante cerca de 40 quilômetros da capital do estado do Amazonas, e é uma das UCs que compõe o Mosaico do Baixo Rio Negro. Formado por mais de 400 ilhas, é considerado o segundo maior arquipélago fluvial do mundo. O arquipélago forma um labirinto de canais e lagos que recortam o Rio Negro com ilhas estreitas e cobertas por florestas de igapó. A variação do nível da água do rio ao longo do ano permite a ocupação das áreas alagadas, os igapós, por peixes que utilizam esses ambientes como áreas de reprodução e alimentação. O Parque é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade, e faz parte da Reserva da Biosfera, pela UNESCO, além de ser um sítio Ramsar, importante para a proteção de áreas úmidas do planeta.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados:
Comunicação ICMBio
(61) 2028 9280
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