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Parceria permite a construção de novos tanques no Lampoa
Publicado em
26/11/2018 13h31
O Laboratório Múltiplo para Produção de Organismos Aquáticos (Lampoa) conta com reforço na sua estrutura a partir da construção de três novos tanques de madeira para manutenção de peixes.
O Laboratório Múltiplo para Produção de Organismos Aquáticos (Lampoa) do curso de Engenharia de Pesca conta com reforço na sua estrutura a partir da construção de três novos tanques de madeira para manutenção de peixes. Os novos tanques foram possíveis através de parceria estabelecida entre a Ufopa, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Comflona).
A madeira utilizada na construção dos novos tanques é proveniente de árvores que caíram de forma natural na Floresta Nacional do Tapajós, coletadas com autorização do ICMBio, cortadas na serraria da Comflona e doadas ao Lampoa.
A construção destes tanques de madeira tem como principal objetivo realizar a fase de berçário de alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum) no laboratório, até que atinjam peso de 50 g para serem estocados em tanques-redes instalados na comunidade do Tauari (Floresta Nacional do Tapajós). A parceria institucional (Ufopa, ICMBio e Comflona) está voltada para o projeto "Desenvolvimento de técnicas para a produção de tambaqui (Colossoma macropomum) em tanques-redes na Floresta Nacional do Tapajós", desenvolvido na comunidade do Tauari, no qual a Universidade participa com o conhecimento técnico-científico para a criação de peixes, com atuação de professores e acadêmicos da Instituição.
O coordenador do Lampoa, professor Luciano Vaz, destaca que essa parceria é importante para ampliar os conhecimentos técnicos sobre a produção de tambaqui e permitir que estes conhecimentos sejam transferidos para as demais comunidades da Flona Tapajós. "A ideia é o estabelecimento da piscicultura nas comunidades da Unidade de Conservação de uma forma lucrativa e a mais sustentável possível. Além disso, a participação dos alunos vivenciando o dia a dia da produção de peixes é fundamental para a sua capacitação profissional", destacou.
Projeto em Tauari
O projeto de criação de peixes com apoio da Ufopa é desenvolvido na comunidade Tauari desde o final de 2016, com base em um termo de cooperação entre Ufopa, ICMBio e Comflona. A iniciativa surgiu das experiências do ICMBio junto à comunidade, que decidiu trabalhar na criação de peixes, buscando uma nova forma de geração de renda, em substituição à criação de gado.
A partir daí, foi instalada uma unidade piloto com seis tanques-redes (2m x 3m x 1,5m) no lago do Tauari com acompanhamento técnico da Ufopa no desenvolvimento das primeiras produções, atuando no controle do crescimento e sobrevivência dos peixes, bem como no monitoramento da qualidade da água.
Em 2017, na análise dos primeiros resultados, percebeu-se que, no período da baixa do rio Tapajós, os peixes param de crescer no lago do Tauari, devido à qualidade da água, que sofre interferência no período da vazante do rio. Por conta disso, decidiu-se fazer uma nova experiência, ajustando a data de estocagem e fazendo o processo de berçário dos peixes no laboratório por um período de três meses. Assim, os alevinos, que antes eram estocados com 7 g nos tanques-redes, passarão a ser estocados com um peso médio inicial superior (próximo de 50 g), podendo alcançar um peso final superior ao obtido na primeira produção em 2017.
Os tanques instalados no Lampoa têm capacidade de 6 mil litros de água cada e devem estocar cerca de 2 mil alevinos de tambaqui na nova fase do projeto. A estrutura também é utilizada para manutenção de reprodutores que serão utilizados em aulas práticas de reprodução de peixes no laboratório.
*Com informações da Comunicação/Ufopa
Comunicação ICMBio
(61) 20289280
Em 2017, na análise dos primeiros resultados, percebeu-se que, no período da baixa do rio Tapajós, os peixes param de crescer no lago do Tauari, devido à qualidade da água, que sofre interferência no período da vazante do rio. Por conta disso, decidiu-se fazer uma nova experiência, ajustando a data de estocagem e fazendo o processo de berçário dos peixes no laboratório por um período de três meses. Assim, os alevinos, que antes eram estocados com 7 g nos tanques-redes, passarão a ser estocados com um peso médio inicial superior (próximo de 50 g), podendo alcançar um peso final superior ao obtido na primeira produção em 2017.
Os tanques instalados no Lampoa têm capacidade de 6 mil litros de água cada e devem estocar cerca de 2 mil alevinos de tambaqui na nova fase do projeto. A estrutura também é utilizada para manutenção de reprodutores que serão utilizados em aulas práticas de reprodução de peixes no laboratório.
*Com informações da Comunicação/Ufopa
Comunicação ICMBio
(61) 20289280