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Parceria fomenta pesquisa no Parna da Serra do Pardo
Publicado em
05/09/2018 18h16
Alunos da Universidade Federal do Pará têm aula prática na unidade de conservação.
A parceria entre o ICMBio e a Universidade Federal do Pará tem contribuído para formação de estudantes na conservação da biodiversidade e para fomentar a pesquisa no Parque Nacional da Serra do Pardo. As aulas da parte prática da disciplina de Ecologia de Campo do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação (PPGBC), da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Altamira (PA), foram realizadas, em agosto, no Parna, na região da Terra do Meio, no município de São Félix do Xingu (PA).
Durante a atividade, foram apresentados aos alunos metodologias para a visualização e coletas de peixes e Odonatas, além de coleta de substratos para identificação de formas jovens de insetos aquáticos em ilhas do Rio Xingu e no Igarapé Pontal. Eles também dizeram coletas e identificação de morcegos. Os professores responsáveis pelas atividades entregarão ao ICMBio um relatório com a descrição das atividades desenvolvidas e a lista de espécies coletadas e identificadas na Unidade.
O Parque está localizado nos municípios de Altamira e São Félix do Xingu no Pará e foi criado pelo decreto s/n° de 17 de fevereiro de 2005. Apresenta ambientes com admirável beleza cênica, constituídos por floresta amazônica, pedrais, igarapés, cachoeiras, praias, entre outros. A unidade possui Plano de Manejo, no entanto, ainda não possui plano de uso público.
As pesquisas desenvolvidas no Parque, em geral, estão relacionadas com o meio biótico e etnográfico, mas ainda são muitas as lacunas de conhecimento. “A parceria é boa para ambos os lados, pois nós temos o território carente de pesquisas e podemos dar apoio logístico para realização das atividades. Já a UFPA tem pessoal capacitado e principalmente interesse na realização de pesquisas. Além disso, o resultado dessas pesquisas será fundamental para apoiar a gestão, e conhecer melhor a biodiversidade da região e, consequentemente, subsidiará a avaliação se as UCs estão sendo efetivas ou não”, argumenta Leonardo Konrath da Silveira, chefe do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) Terra do Meio, do ICMBio.
A disciplina de PPGBC foi criado em 2014, e surgiu da necessidade de formar profissionais em nível de mestrado capacitados para lidar com os aspectos ambientais, econômicos e sociais que permeiam a biodiversidade brasileira e, em especial, a da região amazônica. Tem a Ecologia como sua área de concentração, sendo organizado em duas linhas de pesquisa: Caracterização da Biodiversidade e Conservação e Manejo da Biodiversidade.
“A parceria entre ICMBio e UFPA, em especial o curso de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação, é muito importante e promissora, já que as atividades de pesquisa e ensino podem ser desenvolvidas nas unidades de conservação, auxiliando na missão de conhecer e monitorar a biodiversidade”, relatou o professor Leandro Melo de Sousa.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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