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Projeto fortalece Reserva Extrativista Chico Mendes
Parceria firmada entre ICMBio e Instituto Federal do Acre oferece a moradores oficinas de fabricação de alimentos e produtos e de desenvolvimento comunitário
Brasília (30/11/2016) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Federal do Acre (Ifac) firmaram acordo de cooperação para a realização do projeto Estreitando laços, na comunidade de São João do Guarani, na Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes.
O projeto, que foi iniciado este ano, tem o objetivo de aperfeiçoar a relação entre os moradores da reserva e o ICMBio e o Ifac, por meio da realização de oficinas sobre técnicas de fabricação de alimentos e produtos e de desenvolvimento comunitário.
Com isso, além de transmitir conhecimentos sobre a manipulação dos frutos da reserva, os organizadores do projeto buscam fortalecer os vínculos interpessoais na comunidade e o sentimento de pertencimento dos moradores em relação ao território.
Na mais recente oficina, além de discutir o papel do ICMBio e do Ifac, os moradores aprenderam a confeccionar sabão caseiro com produtos residuais de atividades desenvolvidas pela comunidade. Antes, eles haviam participado de outra oficina, a de produção de queijo.
Todas as oficinas, assim como as demais ações do projeto, são definidas a partir de levantamentos feito pela própria comunidade. As atividades para o próximo ano já foram diagnosticadas e estão em processo de planejamento.
O projeto conta com uma equipe multidisciplinar, formada por técnicos e professores do Ifac das áreas de alimentos, assistência social, engenharia florestal, química, farmácia e biologia, entre outras, além de servidores do ICMBio lotados na resex. Cada etapa fica a cargo de um servidor, conforme a demanda da comunidade.
"A resex tem sofrido com o desmatamento ilegal e a ocupação irregular. O projeto tenta fortalecer a população e aproximá-la do ICMBio e do Ifac para que juntos possamos combater as irregularidades com formação que viabilize a permanência dessas populações na reserva", diz a professora de biologia Tatiana Correa de Faria Clem.
Comunicação ICMBio
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