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Para conter queimadas, Governo aumenta em 50% contratação de brigadistas
Publicado em
14/08/2020 13h17
Em 2016, foram 2080 contratações, esse ano salta para 3141; Cobertura nas unidades de conservação sobe 85%
São 1481 brigadistas contratados pelo Ibama e 1660 no ICMBio. (Foto: Pablo Le Roy/MMA)
Os brigadistas têm papel fundamental na execução de ações de prevenção e de combate aos incêndios florestais. Com o intuito de conter as queimadas, principalmente na época de seca em que os focos aumentam historicamente, o Governo Federal autorizou e já iniciou a contratação de 3326 brigadistas pelo Ibama e pelo ICMBio esse ano, contra 2080 em 2016. São 1481 brigadistas contratados pelo Ibama e 1660 no ICMBio.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, destaca que a ação dos brigadistas neste momento é de suma importância para conter os incêndios no Brasil. “Historicamente, no período de seca, as queimadas disparam no país. Com a pandemia, esse quadro se agrava ainda mais. Por isso, o ministério não mediu esforços para ampliar significativamente a contratação de brigadistas”, frisou Salles.
Este ano o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aumentou em 44% o número de brigadistas contratados para as unidades de conservação (UCs) federais em relação a 2016. Em 2016, foram 1.152 contratações, sendo 960 brigadistas e 192 chefes de esquadrão, para atuarem em 83 unidades de conservação. Esse ano, saltou para 1.660 profissionais, sendo 1.445 brigadistas e 215 chefes de esquadrão, para trabalharem em 154 unidades. A cobertura nas unidades de conservação subiu 85% nos últimos 5 anos. Em relação ao ano passado, são 507 brigadistas a mais neste ano.
Com as contratações, o ICMBio abastece as unidades de conservação federais de mão de obra qualificada, além de deixá-las aptas a executarem as ações de prevenção e combate aos incêndios. Os contratos temporários variam de 6 a 24 meses e as contratações são de pessoas da comunidade do entorno onde a unidade de conservação está inserida. O coordenador de Prevenção e de Combate a Incêndios do ICMBio, João Paulo, destaca que os profissionais trazem na bagagem todo o conhecimento do território e do meio ambiente local. “Eles são excepcionais no manuseio de ferramentas agrícolas e equipamentos utilizados nas ações de prevenção e combate”, afirma Morita.
Pelo Ibama esse ano, são 1.481 brigadistas florestais para prevenir e combater incêndios florestais durante a seca, de junho a outubro, em 17 estados e no Distrito Federal. Em 2016, foram contratados 928 brigadistas, um aumento de 59%. No total, serão 77 brigadas sendo 41 brigadas em terras indígenas, 15 em assentamentos e três em comunidades quilombolas, além de 13 especializadas em diferentes biomas e cinco de acionamento imediato, prontas para atuar em qualquer lugar do país em até 24 horas.
“Os brigadistas têm feito um excelente trabalho, um alto treinamento e que são importantíssimos no combate as queimadas e a prevenção também. Esse trabalho feito pelo Ibama está espalhado em diversos estados e vem nesse momento, justamente, de aumento de focos de queimada”, afirmou Salles. Os brigadistas contratados pelo Ibama vão atuar nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Tocantins e no Distrito Federal.
O Programa Brigadas Federais protege diretamente cerca de 14 milhões de hectares de terras indígenas e 153 mil hectares de territórios quilombolas. Além disso, o Prevfogo também auxilia na proteção de cerca de 19,1 milhões de hectares de Unidades de Conservação (UCs) federais, estaduais e municipais.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
São 1481 brigadistas contratados pelo Ibama e 1660 no ICMBio. (Foto: Pablo Le Roy/MMA)
Os brigadistas têm papel fundamental na execução de ações de prevenção e de combate aos incêndios florestais. Com o intuito de conter as queimadas, principalmente na época de seca em que os focos aumentam historicamente, o Governo Federal autorizou e já iniciou a contratação de 3326 brigadistas pelo Ibama e pelo ICMBio esse ano, contra 2080 em 2016. São 1481 brigadistas contratados pelo Ibama e 1660 no ICMBio.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, destaca que a ação dos brigadistas neste momento é de suma importância para conter os incêndios no Brasil. “Historicamente, no período de seca, as queimadas disparam no país. Com a pandemia, esse quadro se agrava ainda mais. Por isso, o ministério não mediu esforços para ampliar significativamente a contratação de brigadistas”, frisou Salles.
Este ano o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aumentou em 44% o número de brigadistas contratados para as unidades de conservação (UCs) federais em relação a 2016. Em 2016, foram 1.152 contratações, sendo 960 brigadistas e 192 chefes de esquadrão, para atuarem em 83 unidades de conservação. Esse ano, saltou para 1.660 profissionais, sendo 1.445 brigadistas e 215 chefes de esquadrão, para trabalharem em 154 unidades. A cobertura nas unidades de conservação subiu 85% nos últimos 5 anos. Em relação ao ano passado, são 507 brigadistas a mais neste ano.
Com as contratações, o ICMBio abastece as unidades de conservação federais de mão de obra qualificada, além de deixá-las aptas a executarem as ações de prevenção e combate aos incêndios. Os contratos temporários variam de 6 a 24 meses e as contratações são de pessoas da comunidade do entorno onde a unidade de conservação está inserida. O coordenador de Prevenção e de Combate a Incêndios do ICMBio, João Paulo, destaca que os profissionais trazem na bagagem todo o conhecimento do território e do meio ambiente local. “Eles são excepcionais no manuseio de ferramentas agrícolas e equipamentos utilizados nas ações de prevenção e combate”, afirma Morita.
Pelo Ibama esse ano, são 1.481 brigadistas florestais para prevenir e combater incêndios florestais durante a seca, de junho a outubro, em 17 estados e no Distrito Federal. Em 2016, foram contratados 928 brigadistas, um aumento de 59%. No total, serão 77 brigadas sendo 41 brigadas em terras indígenas, 15 em assentamentos e três em comunidades quilombolas, além de 13 especializadas em diferentes biomas e cinco de acionamento imediato, prontas para atuar em qualquer lugar do país em até 24 horas.
“Os brigadistas têm feito um excelente trabalho, um alto treinamento e que são importantíssimos no combate as queimadas e a prevenção também. Esse trabalho feito pelo Ibama está espalhado em diversos estados e vem nesse momento, justamente, de aumento de focos de queimada”, afirmou Salles. Os brigadistas contratados pelo Ibama vão atuar nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Tocantins e no Distrito Federal.
O Programa Brigadas Federais protege diretamente cerca de 14 milhões de hectares de terras indígenas e 153 mil hectares de territórios quilombolas. Além disso, o Prevfogo também auxilia na proteção de cerca de 19,1 milhões de hectares de Unidades de Conservação (UCs) federais, estaduais e municipais.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280