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Operação combate pesca ilegal na Resex Prainha do Canto Verde
Pescadores ilegais foram presos em flagrante na Praia de Icapuí
Brasília (07/03/2012) – A Reserva Extrativista Prainha do Canto Verde, localizada em Beberibe, no Ceará, realizou entre os dias 27 de fevereiro e 02 março a Operação Integração. Os trabalhos foram realizados por fiscais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) com apoio da Companhia de Policiamento Ambiental do Ceará (CPMA).
O principal objetivo da operação foi conter a pesca ilegal da lagosta nos limites marinhos e no território de pesca da unidade de conservação (UC), já que o crustáceo está em período de defeso reprodutivo, e também para atender denúncias realizadas pelos pescadores artesanais beneficiários da UC, que reclamam da presença de pescadores ilegais dentro dos limites da reserva, principalmente, aqueles que fazem a pesca da lagosta (Panulirus sp.) com compressor de ar, instrumento proibido na pesca do crustáceo.
Durante o primeiro dia da operação, a equipe de fiscalização abordou a tripulação da embarcação Bismark, na Praia de Icapuí, no momento em que estavam jogando tonéis de ferro dentro dos limites da UC. Os tripulantes da embarcação não possuíam nenhuma identificação e nem carteira de pescador artesanal. Na vistoria do barco foram encontrados 85 tonéis de ferro, que servem para a confecção das "marambaias", que são as armadilhas para a captura do crustáceo.
A tripulação foi conduzida para a Policia Federal (PF) do Ceará, em Fortaleza, presos em flagrante delito pelo crime de pesca ilegal. O proprietário da embarcação não estava a bordo, mas após investigação da PF, ele foi identificado e multado em R$ 30 mil. O barco e todos os petrechos ilegais foram apreendidos. Para o chefe da Reserva Extrativista da Prainha do Canto Verde, Alexandre de Brito, “o flagrante desse barco ilegal serve de exemplo e com certeza ajudará a coibir a presença de outros infratores na área da Reserva Extrativista”.
Comunicação ICMBio
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