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Operação combate pesca ilegal na APA de Guapimirim
Durante a ação, foram apreendidos barcos clandestinos e redes de arrasto
Brasília (04/10/16) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Ibama apreenderam na última quinta-feira (29) cinco barcos clandestinos e 10 redes de arrasto na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, unidade de conservação (UC) administrada pelo ICMBio no Rio de Janeiro. Os envolvidos na pesca sem licença foram autuados em R$ 17,5 mil e serão denunciados ao Ministério Público por crime ambiental.
Os fiscais surpreenderam os pescadores pela manhã, quando já haviam lançado as redes e realizavam o arrasto em busca de camarão no interior da UC. De acordo com o analista ambiental Renato Riebold, que coordenou a fiscalização, a APA de Guapimirim abriga um dos últimos remanescentes de manguezal da Baía de Guanabara e funciona como berçário para inúmeras espécies marinhas.
"A APA de Guapimirim mantém a Baía de Guanabara viva em termos ambientais. Ainda existem pescados de importância econômica como o robalo no Rio de Janeiro por causa dessa área protegida", afirma Riebold.
Pesca ilegal
A pesca com redes de arrasto causa enormes prejuízos ao meio ambiente. Sua prática é proibida em unidades de conservação e em profundidade inferior a cinco metros na Baía de Guanabara, ou seja, em locais perto da costa.
Estima-se que para conseguir um quilo de camarão a rede de arrasto revolve o fundo e captura dez quilos de outros organismos vivos, que serão descartados pelo pescador. "Grande parte é de peixes e organismos juvenis que não atingiram a maturidade sexual, uma perda enorme para a natureza", explica o analista.
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Comunicação ICMBio – (61) 2028-9280 – com informações da Ascom/Ibama