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Oficina planeja novas ações de proteção a papagaios
Ideia é reduzir, nos próximos 5 anos, o grau de risco dessas aves e sensibilizar a sociedade para pressões e ameaças que elas sofrem, como perda de habitat e caça ilegal
Brasília (31/05/2016) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de participar da Oficina de Revisão e Planejamento do Segundo Ciclo de Gestão do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Papagaios do Brasil (PAN Papagaios), realizada entre os dias 23 e 25, no auditório da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Paraná (Sema), em Curitiba (PR).
O PAN Papagaios contempla cinco espécies – papagaio-charão, papagaio-verdadeiro, chauá, papagaio-de-peito-roxo e papagaio-de-cara-roxa. Três são consideradas ameaçadas de extinção e duas, quase ameaçadas, segundo critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e da portaria 444, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), publicada em dezembro de 2014. O segundo ciclo de gestão do PAN tem início agora e vai até 2021.
Após análise do cenário atual de ameaças e de oportunidades potenciais e reais de conservação das aves, os participantes da oficina renovaram a visão de futuro e elaboraram novos objetivo geral, objetivos específicos e ações do plano nacional.
Entre os objetivos, eles propuseram ações para reduzir, nos cinco anos de vigência do segundo ciclo do PAN, o grau de risco das aves e aumentar a conscientização da sociedade em relação a pressões e ameaças, como perda e alteração de habitat e captura ilegal, que atingem a todas as cinco espécies de papagaios.
39 participantes e 29 instituições
A oficina contou com 39 participantes de 29 instituições, entre representantes de órgãos estaduais de meio ambiente (Oema), organizações não governamentais da sociedade civil (ONG e Oscip), representantes do Ministério Público, pesquisadores, gestores de unidades de conservação (UCs) e mantenedores de psitacídeos em cativeiro focados em sua conservação.
Do ICMBio, afora a equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves (Cemave) e da Coordenação de Plano de Ação de Espécies Ameaçadas de Extinção (Copan), participaram, também, representantes das coordenações gerais de Manejo para Conservação e de Apoio à Pesquisa (Coape) e de Pesquisa e Monitoramento (CGPeq).
Saiba mais
Cabe ao Estado brasileiro a responsabilidade de planejar estratégias para diagnosticar e minimizar as ameaças às espécies da fauna e flora, visando à manutenção da biodiversidade brasileira. Em específico, essa tarefa é do ICMBio, autarquia criada em 2007 pelo Ministério do Meio Ambiente para gerir as unidades de conservação federais e os programas de pesquisa e conservação das espécies ameaçadas.
Nesse aspecto, uma das prioridades do ICMBio é a elaboração e implementação de planos de ação nacionais. Os PAN são uma das estratégias de gestão compartilhada para o manejo e a conservação de espécies com maior grau de ameaça.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280