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Oficina avalia proteção da arara-azul-de-lear
Ações do PAN estão mais exequíveis, dizem participantes
Victor Souza
victor.souza@icmbio.gov.br
Brasília (15/05/2013) – O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave) acaba de promover a 1ª Oficina de Monitoria do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Arara-azul-de-lear , na Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio), em Iperó (SP). O evento contou com a presença de representantes das instituições Eco Conservation, Fundação Loro Parque, Instituto Arara-azul, Universidade de São Paulo (USP) e Zoológico de Salvador (BA), além de dois membros do Centro.
A oficina, realizada entre os dias 6 e 8 deste mês, teve a finalidade de acompanhar a execução do planejamento elaborado em 2012 e reprogramar ações relacionadas aos objetivos do plano, os quais serão verificados por meio da matriz de indicadores, também construída durante a reunião.
De acordo com os participantes da oficina, após um ano de implementação, 25% das ações contidas no PAN estão seguindo o cronograma planejado, entretanto, com a nova adequação realizada durante a oficina de monitoria, o Cemave e parceiros acreditam que as ações estão mais exequíveis e garantem maior envolvimento e comprometimento em prol da conservação da espécie.
Segunda edição
O PAN está em sua segunda edição, lançada em 2012, e tem como objetivo manter o crescimento populacional da arara-azul-de-lear até 2017, garantindo e incrementando a qualidade do habitat da ave e envolvendo as comunidades da área de ocorrência da espécie na sua conservação.
Para atingir esse objetivo, as ações do Plano estão direcionadas à prática de Educação Ambiental Integrada, a ser desenvolvida nos municípios de ocorrência da espécie; ao incremento científico e da qualidade do habitat; à minimização dos conflitos socioeconômicos causados por interferências no ambiente em que vive a ave; e à redução do tráfico.
Saiba mais
A arara-azul-de-lear ( Anodorhynchus leari ) é uma espécie ameaçada de extinção, endêmica do bioma da Caatinga, e a maior parte de sua população está restrita aos municípios baianos de Canudos e Jeremoabo. A redução da oferta de seu principal item alimentar, os frutos de licuri, é um fator limitante para a espécie, que, consequentemente, tem atacado as plantações de milho da região, tornando-se um problema socioeconômico no nordeste da Bahia.
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