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Oficina avalia conservação dos peixes ósseos marinhos
De 146 espécies, 115 estão na categoria Menos Preocupante
Brasília (26/12/12) – O Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (Cepsul), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acaba de realizar mais uma oficina de Avaliação do Estado de Conservação de Peixes Ósseos Marinhos. O evento ocorreu em Itajaí (SC) e analisou 146 espécies, de 36 famílias de peixes de águas profundas, que são distribuídas amplamente no litoral brasileiro.
Durante os trabalhos, realizados de 10 a 14 de dezembro, não foram identificadas ameaças significativas sobre a grande maioria desses peixes. Para algumas espécies, foi observada a necessidade de mais estudos dos efeitos das ameaças potenciais identificadas, sendo também desconhecidas as suas tendências populacionais e demais aspectos biológicos e ecológicos, importantes para uma avaliação mais adequada de seu risco de extinção.
Assim, das 146 espécies avaliadas, 115 foram incluídas na categoria Menos Preocupante (LC), 17 com Dados Insuficientes (DD) e 14 Não Aplicável (NA). Essas categorias de ameaça são estabelecidas conforme critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). As espécies categorizadas como NA possuem distribuição marginal no Brasil ou são consideradas espécies errantes.
Foram avaliadas as seguintes espécies: Agonidae Bregmacerotidae, Callionymidade, Caproidae, Caristiidae, Zeidae, Centriscidae, Centrolophidae, Ceratiidae, Chaunacidae, Chiasmodontidae, Zenionidae, Lophotidae, Congridae, Cyematidae, Derichthyidae Eurypharyngidae, Gonastomatidae, Gigantactinidae, Grammicolepididae, Halosauridae, Macrouridae, Melanocetidae, Melanonidae, Nemichthyidae, Regalecidae, Nettastomatidae, Notacanthidae, Serrivomeridae, Saccophanryngidae, Oneirodidae, Peristediidae, Polymixiidae, Trachipteridae, Moridae e Synaphobranchidae.
Além do Cepsul, a oficina de Avaliação do Estado de Conservação de Peixes Ósseos Marinhos contou com a participação de pesquisadores das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), em especial os coordenadores de táxon Michael Maia Mincarone e Fábio Di Dario, de São Paulo (Unifesp), do Rio Grande (Furg), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Comunicação ICMBio
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