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Novos focos de incêndio atingem UCs
Na Reserva Biológica da Contagem, em Brasília, brigadistas do ICMBio tentavam conter as chamas até o início da noite desta quarta-feira (17)
Brasília (17/08/2016) – Brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) combatiam no início da noite desta quarta-feira (17) pequenos focos de incêndio que surgiram na porção norte da Reserva Biológica (Rebio) de Contagem, em Brasília (DF), segundo boletim expedido pela Coordenação de Emergências Ambientais (Coem) do Instituto.
Com o clima ameno, céu nublado, previsão de chuvas isoladas e umidade de até 65%, a expectativa era a de que o fogo fosse debelado ainda à noite. Pequenos incêndios surgiram, também nesta quarta, no Parque Nacional Nascentes do Rio Parnaiba, que abrange áreas dos estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins.
Enquanto isso, prosseguiam os incêndios ao longo do Parque Nacional do Araguaia, no Tocantins. O fogo surgiu há dias e nesta quarta concentrava-se mais fortemente na Mata do Mamão, área prioritária de conservação, que detém vegetação muito sensível ao fogo. Os incêndios seriam causados pelo manejo incorreto do fogo por indígenas que buscam abrir acesso a lagos de pesca e fazer renovação do pasto.
A Coem fez contato com a Funai, via Centro Multiagências de Coordenação Operacional (Cimam), que articula ações de combate a incêndios florestais entre os órgãos federais. O objetivo foi auxiliar na interlocução com os indígenas e orientá-los sobre o risco dessas práticas para a natureza, principalmente, agora, no período de seca.
Já na região da Terra do Meio, no Pará, após a passagem da chuva, novos focos de calor voltaram a surgir nas florestas nacionais (Flonas) do Jamanxim e de Altamira, Parque nacional Serra do Pardo e Estação ecológica Terra do Meio, que ficam na área de influência da BR 163.
O fogo nessa região, de acordo com a Coem, tem caráter nitidamente criminoso. É provocado por grupos e pessoas interessadas em transformar a floresta em pasto e posteriormente grilar a terra. Isso exige uma ação mais ampla e efetiva dos vários órgãos do Estado como forma de deter os atos ilícitos.
O boletim da Coem apontava ainda a existência de focos em duas unidades de conservação localizadas em Rondônia – o Parque Nacional Pacaás Novos e a Reserva biológica Guaporé. Havia a suspeita de que os incêndios teriam sido provocados por manejo inadequado do fogo por parte de comunidades indígenas da região.
Comunicação ICMBio
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