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Nota Oficial: Foco de Gripe Aviária em Unidade de Conservação
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) confirmou ontem (29), o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma unidade de conservação federal: a Estação Ecológica do Taim (RS). Diante da situação, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), informa que está redobrando o esforço de monitoramento nas UCs, sobretudo naquelas onde há concentração de aves aquáticas ou migratórias.
A situação e o grau de risco serão avaliados caso a caso e o ICMBio poderá interromper temporariamente as atividades de visitação e pesquisa em áreas de risco ou onde forem encontradas aves com suspeita de infecção por Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.
Até o momento, foram confirmados três focos da doença no Brasil, em municípios do Espírito Santo, Rio de Janeiro e, mais recentemente, Rio Grande do Sul, na Estação Ecológica do Taim, onde as equipes do ICMBio, Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e Superintendência Federal de Agricultura – SFA/RS vêm trabalhando para conter a disseminação do vírus.
O ICMBio intensificará as ações de divulgação sobre a doença e sobre as principais medidas de prevenção, especialmente em relação às orientações e procedimentos para imediata notificação de casos suspeitos e o reforço das medidas de biosseguridade.
Apesar de rara, pode haver a transmissão da influenza aviária para o homem, por meio do contato direto com aves doentes ou mortas ou ainda por água e objetos contaminados. Qualquer ocorrência de mortalidade inexplicada ou dos sintomas de influenza aviária em aves domésticas ou silvestres, tais como perda de coordenação e equilíbrio, torcicolo, asas caídas, secreção nasal e ocular ou dificuldade respiratória, deve ser reportada ao Serviço Veterinário Oficial, por meio dos contatos disponíveis aqui e/ou pelo e-Sisbravet.
Portanto, não manipule aves doentes ou mortas. Se isso for inevitável, esteja munido de equipamentos de proteção individual e siga as medidas de biosseguridade indicadas pelo MAPA.
Comunicação ICMBio
comunicacao@icmbio.gov.br