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Noronha estimula cidadania ambiental
Programa envolve alunos e professores de escola local
Programa envolve alunos e professores de escola local
Brasília (29/01/2016) – O Núcleo de Gestão Integrada (NGI) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Fernando de Noronha (PE) acaba de divulgar o balanço das atividades realizadas em 2015 pelo Programa de Educação Ambiental junto a alunos e professores da Escola de Referência em Ensino Médio, a única do arquipélago.
Coordenadas pelo analista José Martins e executadas pelos educadores ambientais Marcos Aurélio da Silva e Fabiane Vilela, do ICMBio, as atividades envolveram 310 alunos e 26 professores de 22 turmas da escola. Foram realizadas 76 oficinas e 39 expedições ao parque nacional marinho e à Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha, as duas unidades de conservação do ICMBio na ilha.
A iniciativa teve o apoio do Projeto Golfinho Rotador e patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. “A Escola de Referência em Ensino Médio de Fernando de Noronha é o principal agente agregador da comunidade, principalmente das crianças e dos jovens noronhenses”, disse Martins.
Vivência nas unidades de conservação
Segundo ele, as atividades buscaram incentivar a cidadania, propiciar aos adolescentes vivência ambiental nas unidades de conservação, estimular o pensamento e a formação científica entre alunos e professores, além de formar um grupo de jovens atuantes na conservação ambiental no arquipélago.
Na execução do programa, que transcorreu durante todo o ano de 2015, os gestores do ICMBio e da escola destacaram a importância de aliar a proteção ambiental à ocupação humana em Fernando de Noronha. Nesse sentido, foram tratados temas como importância das unidades de conservação, gestão dos resíduos sólidos e uso racional dos recursos hídricos.
Metodologia incluiu oficinas e expedições
A metodologia escolhida foi a realização de oficinas e expedições sobre cada um dos temas, reunindo separadamente as várias turmas. As oficinas mostraram como as questões enfocadas pelo programa fazem parte do dia a dia de alunos e professores. Já as expedições ao parque e à APA proporcionaram a vivência in loco nas áreas protegidas.
Segundo José Martins, os temas foram abordados de maneira teórica com metodologia adequada à faixa escolar e etária de cada turma, por meio da aplicação de jogos lúdicos, debates e exposições. “A ideia foi valorizar o conhecimento prévio dos participantes a fim de promover a construção de conceitos de maneira significativa”, explicou o analista.
Durante as expedições ao parque e à APA, destacou ele, foram realizadas atividades de educação, percepção, sensibilização e conscientização, com a realização de debates entre os participantes do programa no próprio local, o que deu uma maior qualidade às discussões e ao aprendizado.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280