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CELEBRAÇÃO
No Dia da Amazônia, governo federal cria unidade de conservação e amplia áreas para proteger bioma
- Foto: Rebeca Hoefler
O Dia da Amazônia, celebrado nesta terça-feira (5), foi marcado pela criação de uma floresta nacional e ampliação de duas áreas gerenciadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As medidas foram anunciadas durante uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.
Durante o evento , a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, inform ou a queda de 66% da área sob alertas de desmatamento na Amazônia em agosto na comparação com o mesmo mês de 2022, segundo dados do Inpe, e destacou o compromisso do governo de zerar o desmatamento até 2030. De janeiro a agosto houve redução de 48% em relação a igual período do ano anterior.
Além disso, o governo criou mais uma Unidade de Conservação Federa l ( UC ) , a Floresta Nacional do Parima, em Roraima, com 109 mil hectares. A iniciativa estabelece um corredor ecológico para proteger o bioma Amazônico, partindo da fronteira com a Venezuela até a t erra i ndígena Waimiri-Atroari . Houve também a ampliação da Estação Ecológica Maracá , que totaliza 154 mil hectares e reforça o limite de proteção ao território Yanomami .
Também em Roraima, a extensão do Parque Nacional do Viruá , no município de Caracaraí passou a ser de 281 mil hectares . Isso constitui uma estratégia fundamental para a estabilidade ambiental, proteção , manejo e uso público do território .
Em seu discurso, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ações para garantir a vida e o futuro do planeta. “A Amazônia tem pressa em se manter viva, em seguir saudável e com força para enfrentar as secas que as mudanças climáticas começaram a trazer - e que podem se intensificar nos próximos anos”. Lula ainda ressaltou que é necessário livrar a Amazônia da violência que mata e tira o sustento de famílias.
Foram anunciadas ainda a regularização fundiária de seis Unidades de Conservação Federais em Roraima , por meio da entrega de terras públicas federais ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, sendo elas: Floresta Nacional de Roraima , E stação Ecológica de Maracá , Floresta Nacional de Anauá , Estação Ecológica de Niquiá , Parque Nacional Serra da Mocidade e Parque Nacional do Viruá.
No mesmo dia, o ICMBio assinou um acordo de cooperação técnica com o Instituto de Terras do Pará ( Iterpa ) para a regularização fundiária de UC no Pará, a partir da arrecadação de terras públicas e da formalização de contratos de concessão real de uso com comunidades tradicionais. A medida é fundamental para a preservação de áreas com efetivo manejo e para o acesso das comunidades a diversas políticas de apoio à economia da sociobiodiversidade .
Comunicação ICMBio
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