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Mosaico do Quadrilátero Ferrífero é reconhecido
Publicado em
22/01/2019 17h22
Atualizado em
22/01/2019 17h23
Reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente, a rede de unidades de conservação integrará 3,7 milhões de hectares da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço.
A criação do Mosaico de Unidades de Conservação da Serra do Espinhaço do Quadrilátero Ferrífero (MG) se concretizou. Reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da portaria 473/2018, no final de dezembro, a rede de unidades de conservação integrará 3,7 milhões de hectares da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço.
O mosaico reunirá 18 municípios, incluindo Belo Horizonte, Ibirité, Catas Altas, Nova Lima, Mariana, Ouro Preto, Rio Acima e Sabará. Além disso, será composto por 26 UCs, sendo duas federais, o Parque Nacional da Serra do Gandarela e a RPPN Santuário do Caraça, 15 estaduais e nove municipais. O atual mosaico irá compor outros dois já pertencentes à Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço: Alto Jequitinhonha à Serra do Cabral e da Serra do Cipó. O Quadrilátero Ferrífero é uma zona de grande importância hídrica, responsável por abastecer os maiores municípios de Minas Gerais, como a capital Belo Horizonte.
Parque Nacional da Serra do Gandarela
Para Tarcísio Nunes, chefe do Parna da Serra do Gandarela, a criação do Mosaico se reveste de significativa importância, por unir institucionalmente unidades de conservação. “Todas já apresentam histórico de colaboração em diversas áreas, como: prevenção e combate aos incêndios florestais, uso público, conselhos consultivos comuns, fiscalizações conjuntas, entre outras. Todas amplamente registradas no documento que solicitou sua criação e foi enviado ao MMA. Esperamos que os laços entre as UCs se fortaleçam e que possamos avançar na cooperação e debate de questões e desafios comuns”, destaca o gestor.
Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço
Considerada um divisor de águas, a Serra do Espinhaço abrange o Quadrilátero Ferrífero, no centro de Minas Gerais, até a Chapada Diamantina, na Bahia. Além disso, abriga importantes bacias hidrográficas do país, como o rio doce, Jequitinhonha e São Francisco. A região foi classificada pela Unesco, em 2005, como Reserva da Biosfera devido sua importância no que diz respeito ao patrimônio histórico e natural.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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