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MMA e ICMBio alinham evolução do Arpa com parceiros internacionais
Será traçada uma proposta de planejamento para o período de 2015-2050
Brasília (31/01/2013) – O Secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Cavalcanti, juntamente com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, coordenaram uma mesa redonda na sede da autarquia na manhã de quarta-feira (30). O evento contou com a presença de representantes do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Banco Mundial, WWF Brasil, Fundação Gordon and Betty Moore e Cooperação Financeira Alemã KfW.
O objetivo da mesa redonda foi traçar uma proposta de planejamento para o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) para o período de 2015-2050. “Não temos o desafio de planejar mais apenas para um cenário de daqui a dez anos, mas para daqui a cinquenta, levando em consideração os nossos eixos centrais de atuação, pois o Arpa se insere neste momento numa estratégia mais ampla de conservação”, destacou o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti.
O secretário destacou que está sendo feita uma modelagem do programa, que continua com as premissas da não redução de cobertura vegetal da Amazônia ou extinção de espécies no bioma. “Precisamos amadurecer no governo o desenho que queremos, para que os parceiros possam assumir seus compromissos e tomar suas decisões de onde podem contribuir nesse processo”, frisou Cavalcanti.
Roberto Vizentin, presidente do ICMBio, frisou que a Amazônia passa por transformações. “Precisamos ver quais são os elementos centrais e quais as prioridades espaciais, levando em consideração as pressões que a Amazônia passa, seja pela fronteira agrícola que cresce a partir do Cerrado, seja por outros contextos. E temos que olhar tanto para a Amazônia intacta quanto para a Amazônia antropizada, olhando para o modelo de desenvolvimento que se quer para a região, bem como para as atividades produtivas ali existentes”, destacou Vizentin.
A reunião prosseguiu com o delineamento dos pontos divergentes da modelagem. O Arpa é responsável pelo apoio a 95 unidades de conservação na Amazônia, que protegem hoje 52 milhões de hectares. Deste total, 56 unidades de conservação apoiadas são federais, sob gestão do ICMBio.
Comunicação ICMBio
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