Metas definidas em Planos de Ação serão monitoradas por grupos estratégicos

O objetivo desses grupos será acompanhar a implementação dos Planos de Ação
Brasília (21/07/2011) – Conservar e acima de tudo mostrar esses resultados à sociedade. Esta é a preocupação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ao criar sete grupos estratégicos que acompanharão de perto o cumprimento dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção (PANs) de sete espécies ameaçadas de extinção.

Portarias do ICMBio publicadas no DOU dia 14 de julho (números 52 a 58) instituíram os grupos estratégicos assessores dos PANs dos Muriquis, da Hepertofauna insular, do Soldadinho-do-araripe, do Ouriço-preto, de Cactáceas, de Sirênios e de Pequenos Cetáceos.

O objetivo desses grupos será acompanhar a implementação dos planos. Integram os grupos estratégicos representantes do ICMBio, dos 11 Centros de Pesquisa e Conservação do Instituto, além de universidades, instituições da iniciativa privada e do terceiro setor.

Segundo a coordenadora de Planos de Ação Nacionais do ICMBio, Fátima Pires de Almeida Oliveira, os grupos estratégicos tem um papel fundamental. “São grupos operacionais que fazem acontecer a implementação do plano e o alcance das metas estipuladas e estabelecidas durante as oficinas realizadas para a elaboração deles. É uma grande rede de colaboradores e funciona como um controle social para checar o andamento das ações para a recuperação e conservação das espécies e seus habitats”, destaca Pires.

Segundo dados da Diretoria de Conservação da Biodiversidade do ICMBio já foram aprovados 26 Planos de Ação (25 de fauna e um de flora). Os PANs abrangem 146 espécies da fauna ameaçada e 28 espécies da flora. Atualmente estão em elaboração 22 planos de ação (21 da fauna e um da flora), abrangendo mais 108 espécies. Com a conclusão destes PANs a meta é alcançar 38% das espécies da fauna ameaçada.

Planos de Ação Nacionais - Estabelecidos conforme Portaria do Ministério do Meio Ambiente (316/2009), os Planos de Ação Nacionais (PANs) são, juntamente com a  Lista Oficial de Espécies Ameaçadas, mais um instrumento de implementação da Política Nacional de Biodiversidade. Esses documentos são elaborados de forma participativa, em oficinas de trabalho e com envolvimento de diversos setores.

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Ascom/ICMBio
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